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Exploração, produção e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e outros hidrocarbonetos, fluidos
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229259 - vellinhotrt4 - 06 Dez 2013, 19:05
OGX inicia produção de petróleo em Tubarão Martelo
A OSX informou nesta sexta-feira que a plataforma FPSO OSX-3 iniciou a produção de petróleo para a petroleira OGX no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. Em comunicado à parte, a petroleira do empresário Eike Batista informou que a produção em Tubarão Martelo, nos blocos BM-C-39 e BM-C-40, foi iniciada por meio do poço horizontal TBMT-8H.
175865 - israel007 - 26 Mar 2013, 23:24
Petrolífera de Eike reduz prejuízo no 4º trimestre
Por Rodrigo Polito e Rafael Rosas | Valor
Petrolífera de Eike reduz prejuízo no 4º trimestre
RIO - Atualizado às 19h57 A OGX, petroleira do Grupo EBX, fechou o quarto trimestre com prejuízo de R$ 285,7 milhões uma queda de 14% na comparação com o prejuízo de R$ 332,5 milhões do quarto trimestre de 2011.
A receita líquida de vendas da companhia no quarto trimestre foi de R$ 174,7 milhões. Não há comparativo com o quarto trimestre de 2011, uma vez que a produção da empresa começou no ano passado.
No ano, o prejuízo da OGX foi de R$ 1,173 bilhão, 130% a mais que as perdas de R$ 509,8 milhões de 2011. A receita líquida de vendas da empresa foi de R$ 325,4 milhões no ano passado. Mais uma vez, não há comparação com 2011.
O diretor presidente da OGX, Luiz Carneiro, afirmou que a companhia planeja investir US$ 1,3 bilhão este ano. A afirmação está na mensagem da administração, direcionada aos acionistas, no balanço da companhia divulgado há pouco.
“A OGX está bem posicionada para enfrentar seus desafios enquanto continuamos desenvolvendo nosso negócio”, disse Carneiro em sua mensagem.
De acordo com o executivo, a empresa tem a possibilidade de revigorar a base de ativos por meio de desinvestimentos, aquisições e importantes parcerias.
Em linha
Os resultados da OGX no quarto trimestre e no acumulado de 2012 estão de acordo com as projeções de bancos de investimentos consultados previamente pelo Valor.
O prejuízo líquido de R$ 285,7 milhões entre outubro e novembro do ano passado foi um pouco maior que o previsto pela Ativa Corretora (R$ 270 milhões) e inferior ao projetado pelo Deutsche Bank (R$ 332 milhões).
A receita líquida da companhia no trimestre, que totalizou R$ 174,7 milhões, ficou acima da estimativa da Ativa, da ordem de R$ 160 milhões, enquanto o banco alemão trabalhava com uma expectativa de R$ 193 milhões.
Já o Ebitda muito abaixo do previsto pelo Deutsche Bank, que estimavaR$ 322 milhões negativos.
Com relação ao prejuízo anual, o valor ficou entre as projeções da Ativa (R$ 1,157 bilhão) e do Deutsche Bank (R$ 1,219 bilhão).
Tubarão Azul
Na mensagem da administração que acompanha o balanço, o presidente da OGX afirmou que o volume total de barris recuperáveis no campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, deverá ser reduzido.
“Continuamos absolutamente concentrados na otimização do volume total recuperável do campo de acordo com as melhores práticas da indústria, mas reconhecemos que o volume total de barris recuperáveis deverá ser reduzido”, diz Luiz Carneiro no texto.
Carneiro lembra na mensagem que o terceiro poço produtor de Tubarão Azul foi conectado em janeiro e ainda não teve a sua vazão estabilizada. Os outros dois poços estão produzindo, juntos, uma média pouco abaixo de 10 mil barris de óleo equivalente por dia.
No fato relevante de 14 de maio do ano passado, que informou a declaração de comercialidade de Tubarão Azul, a OGX estimava em 110 milhões de barris de petróleo o volume total de óleo recuperável no campo.
(Rodrigo Polito e Rafael Rosas | Valor)
http://www.valor.com.br/empresas/3061956/petrolifera-de-eike-reduz-prejuizo-no-4#ixzz2OgrdsSSi
175789 - DANIELBOSSAN - 26 Mar 2013, 18:27
E a OGX continua nesta tristeza...
Tristeza não tem fim...
Felicidade sim...
Bancos preveem prejuízo acima de R$ 1 bi para OGX
A OGX, petrolífera do grupo EBX, deve fechar o ano de 2012 com prejuízo líquido acima de R$ 1 bilhão, de acordo com estimativas de bancos de investimentos consultados pelo Valor. O resultado da companhia será divulgado hoje, após o fechamento do mercado.
Nos nove primeiros meses de 2012, a petroleira de Eike Batista acumulou prejuízo de R$ 887,1 milhões. A projeção mais otimista para o quarto trimestre, da Ativa Corretora, prevê prejuízo de R$ 270 milhões, o que consolidaria um resultado anual negativo de R$ 1,157 bilhão.
Mesmo a OGX tendo iniciado a produção de petróleo em janeiro de 2012, as projeções indicam crescimento expressivo das perdas em relação a 2011. Naquele ano, a empresa apurou prejuízo de R$ 509,8 milhões.
Apesar do cenário negativo, os analistas apontam para queda do prejuízo entre o último trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior.
O Deutsche Bank prevê prejuízo de R$ 332 milhões para a empresa no último trimestre do ano passado, com redução de 2,6% ao apurado em igual período de 2011. Com isso, a projeção do banco é para um prejuízo anual de R$ 1,219 bilhão.
O banco estima que a OGX tenha fechado o ano com R$ 3,3 bilhões em caixa, indicando uma redução de R$ 1,8 bilhão em apenas três meses. Em setembro, a empresa tinha R$ 5,1 bilhões.
O banco alemão prevê receita operacional líquida de R$ 193 milhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) negativo em R$ 322 milhões no quarto trimestre de 2012.
Já a Ativa projeta queda de 20,8% do prejuízo líquido da OGX no último trimestre de 2012, em relação a igual período de 2011. O recuo deve-se à expectativa de menores gastos com poços secos ou subcomerciais no período. A Ativa prevê receita operacional líquida de R$ 160 milhões no quarto trimestre.
"A OGX deverá apresentar um resultado fraco no quarto trimestre, com a produção crescendo modestamente em relação ao trimestre anterior", diz Ricardo Corrêa, da Ativa, em boletim.
Fonte: Valor Econômico
173195 - vellinhotrt4 - 15 Mar 2013, 16:03
(14/03) OGX PETROLEO (OGXP-NM) - Fato Relevante - Comercialidade de acumulacoes
da Bacia de Campos e planos de avaliacao de descoberta (PAD) nas bacias de
Campos e Santos
DRI: Roberto Bernardes Monteiro
A empresa enviou fato relevante no qual consta o seguinte:
OGX declara comercialidade das acumulacoes de Pipeline, Fuji e Illimani na Bacia de Campos e submete planos de avaliacao de descoberta (PAD) nas bacias de Campos e Santos -
Rio de Janeiro, 13 de marco de 2013 - A OGX Petroleo e Gas Participacoes S.A. ("OGX") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de oleo e gas natural responsavel pela maior campanha exploratoria privada no Brasil, comunica ao mercado que submeteu a Agencia Nacional do Petroleo, Gas Natural e Biocombustiveis (ANP) a Declaracao de Comercialidade das acumulacoes de Pipeline, Fuji e Illimani na Bacia de Campos alem de Planos de Avaliacao de Descoberta (PAD) para as acumulacoes de Tulum, Viedma, e Vesuvio, na Bacia de Campos, e Curitiba, Belem e Natal, na Bacia de Santos.
"O final do periodo exploratorio para as bacias de Campos e Santos representa a transicao da OGX para uma etapa focada no desenvolvimento de nossos ativos e avanco na producao. Seguimos com a execucao de nossos projetos buscando recursos de qualidade e as melhores praticas da industria para a otimizacao dos reservatorios existentes", comentou Luiz Carneiro, Diretor Presidente da OGX.
173123 - dusteffen - 15 Mar 2013, 11:52
Pode dar um mero vôo de galinha...rsrs
15/03/2013 às 00h00
OGX esbarra em limite de aluguel e pode disparar
Por Téo Takar | De São Paulo
Apesar de as projeções de analistas de mercado para a OGX continuarem extremamente negativas, com estimativas de preço-alvo de apenas R$ 1 para o papel, as ações da empresa de petróleo de Eike Batista podem simplesmente parar de cair e até disparar nos próximos dias. As razões para esse movimento, considerado artificial pelos operadores, são a falta de ações no mercado para alugar e o limite de risco estabelecido pela BM&FBovespa para essa operação, que está próximo de ser atingido.
O aluguel de ações faz parte de uma operação realizada por investidores que pretendem ficar "vendidos" em um ativo, ou seja, acreditam que o preço da ação vai cair. O investidor aluga determinada ação e, em seguida, vende o mesmo papel no mercado à vista. Após um prazo estabelecido, esse investidor - que é chamado de "tomador" do papel alugado - é obrigado a devolvê-lo ao dono, o "doador", e pagar a remuneração (taxa do aluguel) fixada previamente.
Ontem, segundo relataram operadores ao Valor, a taxa disparou, saindo da casa de 7% para até 17% ao ano. "Não há doador no mercado. Quando aparece, estão pedindo esse nível de taxa, entre 15% e 17%", disse uma fonte. Na falta de doadores, os tomadores não conseguem renovar suas operações de aluguel e são obrigados a comprar a ação no mercado para encerrar o aluguel vigente. Quando um grande volume de operações desse tipo vence, o papel pode disparar por causa do movimento de cobertura de posições vendidas.
Mas o que mais preocupa os operadores que atuam com aluguel de ações no momento é que o volume de ações alugadas está muito próximo do limite de risco que a bolsa estabelece para cada ativo listado. Normalmente o limite para aluguel é equivalente a 20% das ações em circulação no mercado. Se esse limite for atingido, a bolsa até pode elevá-lo, se considerar que a operação com aquele ativo atende aos critérios de risco.
Na quarta-feira, a posição alugada de OGX era de 230 milhões de ações, enquanto a Bovespa estabelecia limite de 250 milhões de ações. Segundo os operadores, pela demanda recente de aluguel, essa margem de 20 milhões de papéis pode ser zerada nos próximos pregões. Questionada se vai elevar o limite, a BM&FBovespa informou por meio de sua assessoria que não comenta o assunto.
Em fevereiro, as ações PN da Eletropaulo registraram forte volatilidade durante um pregão e chegaram a disparar 13% na abertura justamente porque a bolsa havia suspendido as operações de aluguel após o papel atingir o limite de risco. Horas depois, o limite foi elevado, e o papel voltou a cair nos pregões seguintes. Na ocasião, a bolsa informou que "os limites são fixados com base na quantidade de ativos em circulação no mercado, sendo que, para um mesmo ativo, a bolsa pode realocar os limites entre diferentes contratos" de aluguel de ações, opções e termo
Leia mais em:
http://www.valor.com.br/financas/3046094/ogx-esbarra-em-limite-de-aluguel-e-pode-disparar#ixzz2
172584 - PANICO2011 - 13 Mar 2013, 18:32
agora PHERROU mesmo!!:
Única solução para OGX é a sua própria venda; mas quem compraria a empresa?
Além da entrada substancial de recursos, operação significaria um "carimbo" de qualidade na empresa e em suas reservas de petróleo
Por Paula Barra |14h31 | 13-03-2013 a a a SÃO PAULO - Com a produção da OGX Petróleo (OGXP3) vindo abaixo do esperado no mês de fevereiro, aumentaram os alertas quanto a posição de caixa da companhia - o que se reflete na cotação das ações da companhia, que nesta quarta-feira (13) atingiu o menor patamar de toda a história na bolsa, que teve início em 2008. Diante disso, analistas do mercado começam a apontar como única solução de curto prazo uma fusão ou aquisição.
Os negócios da empresa nasceram em 2007, mas até agora os planos ambiciosos não se concretizaram. Ao contrário disso, a OGX vem divulgando estimativas de reservas de óleo e gás que não se comprovaram e cuja produção está sendo mais díficil, cara e em volumes bem menores.
O número de produção da companhia de fevereiro veio em 11,3 mil barris por dia, implicando em uma taxa de fluxo médio de 3,8 mil boe/dia, bem abaixo do guidance de 5 mil boe/dia divulgado pela empresa.
Analistas indicam: venda de participação da empresa ou algum campo de petróleo seria única solução para OGX (Divulgação OGX)
Há solução?
O que poderia mudar a situação da OGX no curto prazo - apontam os analistas do Bank of America Merrill Lynch, Planner Corretora, Geração Futuro e Itaú BBA - seria a venda de participação da empresa ou algum campo de petróleo, preferencialmente para uma empresa petrolífera internacional. Além de entrada substancial de recursos, esta operação iria significar um "carimbo" de qualidade na empresa e em suas reservas de petróleo.
Há cerca de um mês, o empresário Eike Batista encontrou-se com os executivos da estatal Petronas, da Malásia. Os rumores eram de que estavam analisando a OGX há algum tempo, mas não há indicações se, ou quando, chegarão a um acordo. Um anúncio como esse poderia sanar algumas inquietações do mercado quanto ao balanço da empresa. No último resultado a dívida líquida da OGX era de R$ 3 bilhões e a receita no último trimestre foi de apenas R$ 150,7 milhões.
"Um farm-out (venda parcial ou total dos direitos de concessão detidos por uma empresa petrolífera) em seus blocos de exploração já seria bem justo, e existe empresas interessadas nesses campos. É uma possibilidade racional que a OGX deveria ponderar", disse Lucas Brendler, da Geração Futuro.
Nesse sentido, os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, do BofA, apontaram em relatório dois cenários para a empresa: a venda de ativos e reservas ou o financiamento através do mercado acionário (oferta de ações). Se a primeira for realizada, será em termos menos vantajosos do que seriam meses atrás, enquanto a segunda traz os riscos de diluição de capital.
Próximos 12 meses serão mais importantes para OGX
Vale mencionar que os próximos 12 meses deverão ser os mais importantes para a OGX, avaliam McGann e Vegner, dada a quantidade de drivers, como o início de diversas operações e a quantificação do potencial dos ativos da companhia. Nesse período, as unidades OSX-2 e OSX-3 devem começar a produzir, a companhia deve emitir novo relatório de reservas, continuar as explorações na bacia do Espirito Santo e no Bloco BS-4.
Apesar disso, a situação financeira continua sendo uma das principais preocupações do mercado, reforçam.
Diante dessas perspectivas ainda sombrias para a empresa, os analistas do Itaú BBA indicam: os valuations da empresa podem se deteriorar ainda mais.
172490 - Trifloripasempre - 13 Mar 2013, 12:39
OGX: prazo expirado revela dificuldade do programa exploratório
A prorrogação do prazo exploratório de, pelo menos, oito áreas da OGX pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de um total 21 blocos adquiridos pela empresa de Eike Batista, expôs dificuldades em dar conta dos seus projetos no setor. Por outro lado, a extensão do prazo foi interpretada como indicativo de que a OGX possui informações técnicas suficientes para convencer a agência reguladora de que ainda pode produzir petróleo comercialmente nessas áreas.
A OGX detém concessão de exploração de 28 blocos no Brasil e cinco na Colômbia. A maioria das áreas brasileiras foi adquirida na única e impressionante participação de Eike Batista nos leilões promovidos pela ANP.
Em 2007, ele foi a estrela da 9ª rodada ao arrematar, por R$ 1,4 bilhão, 21 blocos, num total de 6.437 quilômetros quadrados, nas bacias de Santos, Campos, Pará-Maranhão e Espírito Santo. Onze das 21 áreas tiveram prazo de exploração encerrado ontem, seis anos depois, sem que a empresa tenha conseguido decretar a comercialidade. (AE)Cinco áreas viraram campos produtores, três na bacia terrestre de Parnaíba e dois no offshore de Campos (Tubarão Azul e Tubarão Martelo). Outras sete áreas foram adquiridas nos anos seguintes ao leilão de 2007, em negociação direta da OGX com empresas como Maersk e Petra (farm-in). Cinco áreas obtidas na 9ª rodada tem prazo de exploração fixado pela ANP até 2014.
Como a empresa tem até o fim do dia de hoje para solicitar prorrogações de prazo, é possível que novos adiamentos ainda sejam divulgadas pela agência. Oficialmente, a petroleira afirma que não irá se pronunciar, porque está em período de silêncio por causa da proximidade da divulgação do resultado financeiro do quarto trimestre de 2012.
"O quadro não é de fracasso. A OGX certamente apresentou informações técnicas relevantes para convencer a ANP. O problema é que o Eike prometeu muito ao mercado e agora está sendo cobrado por essa promessa", salientou o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIEE), Adriano Pires.
O professor de Energia da UFRJ, Edmar Almeida, tem opinião semelhante."A empresa, certamente, não é de papel, como chegou a ser dito. Mas, se tivesse tido outra estratégia de comunicação, o cenário hoje seria outro. O custo da perda de confiança é muito elevado."
A leitura de ambos é de que não só houve excesso de otimismo da equipe de Eike ao anunciar as expectativas de sucesso na exploração e na produção das áreas adquiridas, como também um erro estratégico. A própria OGX, em sua página na Internet, se auto classifica como a "maior empresa privada brasileira do setor de óleo e gás".
Foi sob o holofote de investimentos robustos, parte deles direcionados a contratar executivos de alto escalão da Petrobras, que a empresa inaugurou no setor. A estratégia era utilizar o conhecimento de executivos com grande conhecimento das características das áreas adquiridas nos leilões da ANP para desenvolver blocos preteridos pela Petrobras no passado.
"Na época, Rodolfo Landim (funcionário de carreira da Petrobras, contratado para a OGX) convenceu Eike que o risco de investir em petróleo era menor do que o de investir em mineração", lembrou Pires.
Mas, o que veio pela frente foram desafios geológicos muito maiores do que o dimensionado.
"Outras empresas atuantes no Brasil foram mais comedidas em suas comunicações de descoberta ao mercado e não necessariamente têm um potencial ruim por isso. A exploração de petróleo tem um grau muito elevado de incerteza", destacou Almeida.
Para o analista do Banco Espírito Santo (BES) Oswaldo Telles o anúncio de queda da produção nesta
semana não foi exatamente uma surpresa. Ele argumenta que o volume produzido até agora já era frustrante, independentemente do anúncio de queda da produção. O mesmo vale para a declaração de comercialidade de áreas, considerado por ele também aquém do esperado.
Ele ressalta ainda que a capacidade de caixa da empresa não é suficiente para participar ativamente da próxima rodada de licitações, como pretende a OGX. Por isso, além do aporte de US$ 1 bilhão prometido por Eike neste ano, Telles prevê a necessidade de financiamento de mais R$ 1 bilhão.
(Fernanda Nunes - fernanda.nunes@estadao.com - com colaboração de Irany Tereza -
irany.tereza@estadao.com)
Com preço-alvo de até R$ 1, cinco bancos internacionais recomendam vender OGX
Mesmo assim, os papéis tiveram grande volatilidade, chegando a operar no azul, mas fechando em queda de 1,51%, aos R$ 2,61
Por Felipe Moreno |17h48 | 12-03-2013 a a a SÃO PAULO - A OGX Petróleo (OGXP3) foi o grande destaque da bolsa nesta terça-feira (12), com quatro grandes bancos internacionais recomendando a venda das ações da petrolífera de Eike Batista nesta sessão. Outros dois, Itaú BBA e Deutsche Bank, mantiveram suas recomendações, de compra e venda, respectivamente.
Mesmo assim, os papéis tiveram grande volatilidade: marcaram mínima de R$ 2,51, quando a queda era de 5,28%. Depois disso, os papéis se recuperaram, chegaram a operar no azul, e fecharam com recuo de "apenas" 1,51%, aos R$ 2,61 - que representa o segundo menor fechamento de sua história, abaixo apenas do dia 6 de novembro de 2008, quando fechou aos R$ 2,54. Assim, ajudou o Ibovespa a fechar em queda de 0,57%, aos 58.208 pontos.
Citi, UBS, Credit Suisse e Bank of America Merrill Lynch pediram aos seus clientes que desfaçam das posições na petrolífera, após o relatório de produção mostrar números mais fracos que os estimados anteriormente. Por conta disso, essas casas optaram por realizar cortes nos preços-alvos, ancorados na piora dos números da companhia.
Petrolífera de Eike Batista foi o grande destaque do mercado nesta sessão (Divulgação)
Produção em Tubarão Azul é o foco do mercado
A empresa parece ter encontrado problemas graves com os poços, graças a sua baixa permeabilidade, colocando em dúvida a viabilidade econômica do campo de Tubarão Azul. Para o UBS, a produção de dois dos três poços coloca em risco toda a tese de exploração da região, jogando dúvidas sobre os principais reservatórios da companhia.
Já o Itaú BBA manteve a recomendação de outperform (performance acima da média do mercado), após a analista Paula Kovarsky conversar com a empresa para entender o que se passa - e salientar que o reservatório de Tubarão Azul é muito menos homogêneo do que o esperado anteriormente.
Os números foram o suficiente para o BofA alterar as suas projeções da produção no longo prazo. Os analistas Frank McGann e Conrado Vegner agora estimam que a companhia estará produzindo 269 mil barris diários de petróleo em 2024 contra a projeção de 462 mil barris por dia. "Esses números já assumem a habilidade da companhia em colocar diversos projetos em operação nos próximos anos", alertam.
Já Marcus Sequeira, analista do Deutsche Bank, destaca que a empresa tem um deadline para declarar a comercialidade dos blocos nas bacias de Campos e Santos, que expira nesta terça. "Olhando para os resultados da exploração, é alta a possibilidade da empresa retornar blocos, suportando a nossa estimativa, abaixo do consenso dos outros players, de reservas recuperáveis da empresa muito menores na bacia de Campos", afirma.
Enquanto isso, os analistas do Citi chamam a atenção para um possível farm-out no campo de Tubarão Martelo, ou seja, a venda das concessões da empresa nesta região - o que poderia permitir a companhia ajustar o seu portfólio. "Rebalancear o portfólio vai ser o ponto-chave para a ação no longo prazo, mas isso vai depender do farm-out no Tubarão Martelo", avisam os analistas Pedro Medeiros e Fernando Valle.
Confira as recomendações:
Bancos Antigo Preço-Alvo Novo Preço-Alvo Downside Recomendação
BofA R$ 5,00 R$ 1,00 -61,69% Underperform*
Citi R$ 5,00 R$ 2,15 -17,62% Venda
UBS R$ 6,00 R$ 2,30 -11,88% Underperform*
Credit Suisse R$ 5,70 R$ 2,00 -23,37% Underperform*
Itaú BBA R$ 8,30 R$ 8,30 +218,01% (upside) Outperform**
Deutsche Bank R$ 2,00 R$ 2,00 -23,37% Venda
*Performance abaixo da média do mercado, equivale à venda
**Performance acima da média do mercado, equivale à compra
172362 - bommauricio - 12 Mar 2013, 18:18
OGXP3 Diretor CEO Thor Batista!!!rs
Valor das ações da OGX deveria ser de apenas R$ 1,00, afirma BofA
Banco dos EUA cortou projeções de R$ 5,00 para R$ 1,00; empresa ajustou estimativas de produção em 2024, projetando 269 mil barris
Por Felipe Moreno
|13h39 | 12-03-2013
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SÃO PAULO - Recomendando venda, o Bank of America Merrill Lynch colocou o preço-alvo das ações da OGX Petróleo (OGXP3) em R$ 1,00 - após o relatório de produção mostrar números "decepcionantes" e um aumento do custo de capital médio para a empresa - complicando a vida financeira da empresa. A antiga projeção era de R$ 5,00.
O valor é bastante abaixo do patrimônio da companhia, hoje em R$ 2,47 por ação. "Nosso preço-alvo e a nossa recomendação de underperform (performance abaixo da média do mercado) estão bastante abaixo do consenso dos outros players do mercado, mesmo após uma série enorme de desapontamentos com a companhia", avisa. Outros bancos também recomendaram a venda, como o Credit Suisse, cujo preço-alvo é de R$ 2,00, e o UBS, cujas estimativas é de R$ 2,30, também abaixo da expectativa.
Os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, do BofA, se mostraram bastante desapontados com a produção do terceiro poço da companhia, que gira em torno de 1,5 mil barris de petróleo por dia - embora os dois primeiros poços estejam bastante próximos da estimativa de 5 mil barris diários. "Por conta dos resultados ruins operacionais e de exploração, estamos cortando as estimativas das produções futuras", afirmam.
170515 - PANICO2011 - 05 Mar 2013, 20:04
Deutsche Bank projeta ação da OGX a R$ 2,00 no final deste ano
Com perspectiva de menores volumes totais recuperáveis, expectativa é de queda de mais 34% dos ativos no ano; ação continua cara, avalia analista
Por Lara Rizério |8h25 | 05-03-2013 a a a SÃO PAULO - Com a perspectiva de menores volumes totais recuperáveis, o Deutsche Bank reduziu em mais de 47% o preço-alvo para as ações da OGX Petróleo (OGXP3), que passaram de R$ 3,80 para apenas R$ 2,00.
Com este novo target, a projeção do banco é de uma queda de 34,21% dos papéis até o final de 2013 em relação ao fechamento da última sexta-feira (1). A recomendação segue de venda para os ativos.
Vale ressaltar que, na sessão desta segunda-feira (4), os papéis registram baixa de 4,93%, a R$ 2,89, às 15h07 (horário de Brasília), sendo negociadas abaixo dos R$ 3,00. No ano, a queda é de 34%.
Companhia precisa revitalizar a sua carteira, avalia Deutsche Bank (Divulgação)
O analista Marcos Sequeira, que lidera o ranking da Bloomberg de Retorno Absoluto - que acompanha as estimativas dos analistas - destaca o cenário desafiador da companhia para explorar os campos da OGX na Bacia de Campos, já aventadas desde julho de 2012.
Desde então, aponta Sequeira, as tendências mensais de produção têm suportado a expectativa do Deutsche Bank frente à petrolífera de Eike Batista. "Acreditamos que, no próximo dia 12 de março, a OGX abra mão de explorar certas áreas na Bacia de Campos, o que deve reforçar nossas expectativas", avalia Sequeira.
O banco reportou ainda os principais eventos que devem impactar o papel, destacando ainda os motivos para projeções divergentes em relação ao consenso. Dentre eles, está o final do período de exploração da Bacia de Campos e Santos, os resultados do quarto trimestre, a rodada de leilões da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e os resultados da exploração.
De acordo com Sequeira, apesar da forte queda dos papéis e de ele ter sido o pior de 2012, a razão entre o valor da empresa e os múltiplos de produção estimados para esse ano indica que os ativos OGXP3 estão caros na comparação com a Queiroz Galvão (QGEP3) e outras três petroleiras colombianas, além de ser uma companhia bastante alavancada.
Companhia precisa revitalizar sua carteira
Além disso, a companhia precisa se revitalizar, segundo o analista, dados os resultados exploratórios até agora. No entanto, com o fluxo de caixa com perspectivas ruins de geração para este ano, com uma dívida líquida alta e uma capacidade limitada para contrair novas dívidas, novos compromissos poderiam exigir um financiamento de capital adicional, aponta, referindo-se ao interesse da companhia em participar do próximo leilão da ANP.
Apesar das tentativas fracassadas de vender parte de sua carteira da Bacia de Campos, a OGX continua interessada em cultivar o campo de Tubarão Martelo, ressalta o analista. Entretanto, o próximo leilão da ANP e os planos de alienação de ativos da Petrobras devem competir pela atenção dos potenciais compradores.
As tendências de produção, consideradas chaves para os eventos, devem continuar a cair em quaisquer condições, principalmente no campo de Albânia, em que há um cenário desafiador. No relatório, Sequeira destaca ainda o resultado do quarto trimestre da companhia, com o impacto da concessão de opções sobre ações de US$ 1 bilhão feita em outubro.
165884 - M84 - 05 Fev 2013, 01:16
Pessoal, alguém que acompanha o papel acha esse preço justo/alvo plausível???
Em nome de Análise de Investimento Planner Corretora
Enviada em: segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013 12:52
Assunto: OGX - Produção média de petróleo ligeiramente abaixo do esperado
A OGX divulgou hoje a produção de petróleo e gás no mês de Janeiro/2013. Os dados deste mês eram muito esperados, porque em janeiro foi iniciada a produção no terceiro poço ligado à plataforma OSX-1 (Campo de Tubarão Azul na Bacia de Campos).
A empresa não divulgou a vazão por poço, sendo a média produzida no mês foi de 13,2 mil barris/dia de petróleo no mar. A produção total da OGX (somando o gás produzido no Campo de Gavião Real) atingiu 16,4 mil barris de óleo equivalente.
A média da produção de petróleo por poço ficou em 4,9 mil barris/dia. ESTE NÚMERO É LIGEIRAMENTE INFERIOR À NOSSA EXPECTATIVA DE 5 MIL BARRIS/DIA.
Em contato com a empresa fomos informados que o 3º. Poço apresentou alguma instabilidade na produção em seus primeiros dias, fatos que é normal neste início de operação. Além disso, os dois outros poços tiveram dois dias de parada para manutenção.
As expectativas são de que para fevereiro, a média de produção possa ter elevação.
Vale sempre lembrar que a ligação deste terceiro poço era um dos marcos na operação da OGX em 2013. Outros fatos importantes para este ano são a ligação do quarto poço na OSX-1 e a chegada de duas outras plataformas (OSX-2 e 3), que devem produzir com um poço cada até o final do ano. Se chegar ao final do ano com seis poços ligados, neste ritmo de 5 mil/barris/dia/poço, o faturamento gerado por esta produção já vai superar US$ 1 bilhão/ANO.
Nossa indicação para OGXP3 é Compra com Preço Justo de R$9,60/ação.
Luiz Caetano
Análise de Investimento
Planner Corretora de Valores
Na visão da Planner, apesar da produção pouco abaixo do esperado, a recomendação é de compra.
Pois eh...
Nenhuma empresa vive de ar...
Segue:
"Poço seco em prospecto de Cozumel derruba ações da OGX
Expectativa da empresa era que poço tivesse 168 milhões de barris de óleo equivalente
Rio de Janeiro - Um poço de petróleo perfurado pela petrolífera OGX no prospecto de Cozumel, na bacia de Campos, não encontrou indícios de petróleo, segundo informações da empresa.
A notícia provocou uma queda relevante nas ações da companhia pelo segundo dia consecutivo.
A OGX, braço de petróleo do conglomerado de Eike Batista, tinha expectativa de que no prospecto de Cozumel houvesse um total de 168 milhões de barris de óleo equivalente, segundo relatório do Citi Research desta quinta-feira.
As ações da petrolífera brasileira fecharam o pregão em baixa de 6,18 por cento, depois de caírem mais de 10 por cento na mínima do pregão. O Ibovespa fechou em alta de 0,72 por cento.
A descoberta em Cozumel, segundo o Citi, seria necessária para viabilizar a construção da plataforma OSX 5, o que afetou também as ações da empresa de construção naval de Eike, a OSX, que encerrou o pregão desta quinta-feira em queda de 8,54 por cento.
Com o poço seco em Cozumel, a OGX remanejou sua sonda de perfuração para outro prospecto, o de Cancun, onde há a perspectiva de haver até 205 milhões de barris de óleo equivalente, disse o relatório.
DESCOBERTA EM TULUM
A companhia informou também em seu website que encontrou indícios de hidrocarbonetos no prospecto de Tulum, também na bacia de Campos.
A estimativa da OGX é de até 196 milhões de barris de óleo equivalente em Tulum."
Em tempo, após 80% de queda, qualquer ação entra no radar por aqui...
Doravante, portanto, o grupo X enfim conquistou uma vaga nos meus acompanhamentos... mas para comprar... são outros quinhentos...
163743 - marcelio2 - 17 Jan 2013, 14:05
Quanto valerá a OGX? Depende do cenário que você acredita, responde Credit
Analistas traçam dois cenários, um otimista e outro pessimista, mas dizem ser muito difícil concluir que algum deles prevalecerá
Por Fernando Ladeira |11h53 | 17-01-2013 A A A
SÃO PAULO - Há um jargão no mercado que diz que nenhuma ação está tão barata que não possa cair mais. A cotação das ações da OGX Petróleo (OGXP3) estão próximas de suas mínimas históricas, mas identificar o quanto ela realmente vale depende do que o investidor acredita.
"Uma pequena diferença nas taxas de produção podem fazer as ações da OGX parecerem baratas ou caras", explicam Emerson Leite, Vinicius Canheu e André Sobreira, em relatório.
Retomando a cobertura, que havia sido interrompida quando a recomendação era de outperform, o Credit Suisse agora tem uma avaliação neutral, isso é, com um desempenho em linha com o mercado. O preço-alvo para os próximos 12 meses é de R$ 5,70, um potencial de valorização de 9,6% sobre o último fechamento, de R$ 5,20.
Esse preço-alvo é a média de dois extremos traçados pela equipe do Credit. No cenário mais otimista, a produção nos próximos poços estará entre 6 mil a 7 mil barris de petróleo por dia, "e há pouca garantia além da confiança de que isso irá acontecer".
Levando em consideração todos os poços no mar que começaram a produzir desde 2010, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), 61% deles produzem a uma taxa de 5 mil barris de petróleo por dia ou mais.
Conservadorismo é compensado por chance de OGX estar certa
Por outro lado, se o investidor quiser adotar uma postura mais conservadora, de 5 mil barris de petróleo por dia em todos os poços, que é o nível de produção anunciado para Tubarão Azul no ano passado e que iniciou a recente crise na petrolífera, há um potencial de queda nas ações e com uma necessidade adicional de financiamento da empresa.
"O atual preço-alvo está entre os dois cenários e oferece uma baixa assimetria entre risco-retorno", escrevem. O cenário pessimista indica um preço-alvo de R$ 3,70 e, o otimista, de R$ 7,60.
Os analistas do Credit Suisse dizem que o cenário conservador indicaria uma postura mais pessimista com as ações da OGX. Mas eles ponderam que há a possibilidade da diretoria estar certa e a OGX entregar o seu plano de negócios, que representaria um interessante ponto de entrada. "Como é difícil ter alguma convicção do que irá acontecer, nós estamos confortavelmente ficando de lado da OGX neste momento."
Um ano carregado de notícias importantes também impede que os analistas adotem uma postura mais otimista. No ano os cinco poços definirão quantas plataformas flutuantes operarão na Bacia de Campos, além de marcar o fim do período de exploração em muitas partes do portfólio, ter um novo relatório da D&M sobre as reservas no meio do ano, estatísticas mensais, perfuração de poços, início de produção em outras plataformas, entre outros.
OGX demitiu 30 funcionários na segunda-feira, sendo 25 da área financeira
Informações saíram no blog do jornalista da Veja, Lauro Jardim; procurada pelo InfoMoney, a empresa confirma que passou por um "processo de reestruturação"
Por Thiago Salomão |18h15 | 16-01-2013 a a a SÃO PAULO - A OGX Petróleo (OGXP3) demitiu 30 funcionários na útlima segunda-feira, segundo informações divulgadas na tarde desta quarta-feira (16) no blog Radar on-line, do jornalista da Veja, Lauro Jardim.
De acordo com Jardim, dos 30 demitidos pela petrolífera de Eike Batista, 25 deles atuavam na área financeira, mas nenhum deles ocupava cargo na diretoria. Procurada pelo Portal InfoMoney, a assessoria de imprensa da OGX confirma que a empresa passou por um "processo de reestruturação" nesta semana.
Pherrou
161897 - marcelio2 - 30 Dez 2012, 04:50
Com crise de credibilidade, OGX fecha 2012 como a pior ação do Ibovespa
Papéis da petrolífera de Eike Batista amargaram perdas de 67,84% no acumulado desses 12 meses; elétricas aparecem logo a frente, com Eletrobras e Eletropaulo mostrando quedas de 61,36% e 47,40%, respectivamente
Por Paula Barra |18h17 | 28-12-2012 A A A
SÃO PAULO - O ano de 2012 não foi fácil para aqueles que investiram em ações de empresas ligadas a commodities e energia elétrica - empresas que saíram da zona de conforto de "boas pagadoras de dividendos" para escolhas arriscadas.
Eike Batista deve estar se perguntando se é verdade que 2012 chegou ao fim - a OGX (OGXP3), principal companhia do grupo EBX, registrou a maior queda do Ibovespa no ano, de 67,84%. fechando cotada a R$ 4,38, bem abaixo dos R$ 13,62 vistos ao final de 2011. A petroleira mergulhou numa crise de credibilidade que afastou investidores e acabou respingando em seus outros negócios.
Os problemas em torno do empresa foram intensificados em junho, quando a OGX informou ao mercado que a vazão do poço de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, produziria muito menos do que fora prometido. A vazão foi definada em 5 mil barris de petróleo por dia, ou quase um terço do que havia sido estipulado anteriormente.
O anúncio derrubou não apenas as ações da OGX, mas como os papéis das demais empresas do grupo - MMX Mineração (MMXM3, -33,1%), MPX Energia (MPXE3, -9,29%), OSX (OSXB3, -7,39%), CCX Carvão (CCXC3, -4,65%) e LLX Logística (LLXL3, -28,78%). No ano, as empresas de Eike perderam mais de R$ 30 bilhões na bolsa.
De lá para cá, a OGX não conseguiu fazer as "pazes" com os investidores - e somente nesses seis meses caíram 49,66%. Se a reclamação à época do imbróglio envolvendo Tubarão Azul foi de que a OGX atuava irresponsavelmente ao promover todo indício da descoberta de óleo e traçar projeções duvidosas a partir delas, agora a queixa é de falta de informação.
A saída de Paulo Mendonça, ex-presidente da OGX, veio em resposta às projeções infladas de produção, deixando transparecer que o problema de comunicação já estava latente no grupo. Em seu lugar, foi conduzido Luiz Carneiro, com a missão de consolidar a capacidade de produção da empresa.
Mas uma série de demissões no grupo ainda colocam à tona o problema de equipe que a companhia enfrenta, e que afeta principalmente sua credibilidade no mercado. Somente a LLX mudou quatro de seis diretores. E a holding, teve em menos de um ano, três diretores financeiros.
Elétricas também levam rasteira no ano
A OGX, contudo, não foi a única que levou uma rasteira do mercado em 2012. Os efeitos da Medida Provisória 579, aquela que alterou as regras para renovação das concessões de ativos das elétricas, foram irreversíveis nas ações do setor.
[...]
161716 - marcelio2 - 28 Dez 2012, 14:39
Muito bom dia a todos.
Último pregão do ano hoje. Ótima oportunidade de repensar os erros e corrigir o rumo em 2013.
A matéria abaixo é um ótimo meio de visualizar que, talvez, algumas dessas listadas abaixo podem fazer um caminho diferente no ano que vem e se os preços atuais, se mostrarem uma grande "oportunidade" de investimento.
Lembrando que devemos comprar empresas boas e grandes em momentos difíceis e com bom desconto na cotação. Depois é ter tranquilidade e surfar na onda da alta quando os ventos virarem a seu favor.
O timing da "entrada" é o que faz a diferença de um bom investimento ou prejuízo certo. Cabe a todos estudar um pouco e garimpar as oportunidades que as crises oferecem. Boa sorte a todos nas suas decisões.
De falências até blue chips, veja os maiores micos da bolsa em 2012
Empresas como Mundial, Pet Manguinhos, OGX, HRT e Eletrobras apareceram como más apostas para os investidores; Facebook foi o destaque negativo internacional
Por Lara Rizério |9h42 | 28-12-2012 A A A
SÃO PAULO - O ano de 2012 foi bastante movimentado para aqueles que detinham ações de algumas empresas que acabaram se tornando "micos". Dentre elas, estiveram papéis de empresas que decretaram falência ou foram liquidadas até grandes companhias que sofreram com alto endividamento ou com uma produção bem abaixo da esperado pelo mercado.
Veja abaixo as ações que mais se destacaram - mesmo que negativamente - e que viraram notícia no ano que está acabando:
[...]
7. HRT e OGX: sem cumprir promessas
As ações das grandes empresas exploradoras de petróleo, o cenario não foi nada animador. Se, de um lado, os ativos da Petrobras foram prejudicadas pelo não reajuste dos preços dos combustíveis, por outro outras companhias sofreram com as descobertas abaixo do esperado de poços de petróleo, prejudicando o desempenho dos papéis. Neste caso, as duas empresas principais são a HRT Petróleo (HRTP3) e a OGX Petróleo (OGXP3).
No caso da HRT, após o grande otimismo com a chegada da companhia na bolsa em 2010, o que desanimou foram as grandes incertezas e os poucos resultados entregues, levando diversas casas de análise, que se mostravam otimistas anteriormente, passaram a revisar as recomendações para os papéis da companhia. No começo de 2012, os papéis HRTP3 já anunciavam tempos difícieis para os acionistas. Em apenas dois dias, os papéis despencaram cerca de 33%, depois da petrolífera anunciar a conclusão do teste em um poço na bacia do Solimões, com uma produção abaixo do esperado e possivelmente não comercialmente viável. Isso levava, inclusive, analistas do Deutsche Bank a indicarem a compra das ações da empresa, já que elas estavam muito descontadas.
Em outubro, as ações da companhia respiraram, em meio à confirmação de uma parceria com a Petrobras e com a TNK-Brasil para monetização da Bacia de Solimões. Entretanto, embora engatasse sucessivas altas no mês, elas não foram capazes de reverter as baixas experimentadas pelas ações até então, fazendo com que elas recuassem 59,07% em 2012, indo aos R$ 4,65.
Em movimento parecido, estiveram ainda as ações da OGX Petróleo, do megaempresário Eike Batista. Após a empresa anunciar, no final de junho, que a produção no campo de Tubarão Azul será muito abaixo da esperada, as ações da petrolífera despencaram nos pregões seguintes. Apenas no primeiro semestre, as ações sofreram um recuo de cerca de 59% apenas no primeiro semestre.
Mesmo diminuindo as perdas observadas no segundo semestre, o cenário para a companhia não se mostrou mais positivo, fazendo com que a companhia acumulasse perdas de 68,28% no ano - a maior queda do Ibovespa no período. A perda de credibilidade da OGX fez com que as outras companhias registrassem baixas de suas ações, uma vez que os papéis da LLX Logística (LLXL3) e a MMX Mineração (MMXM3) registrassem fortes baixas, de 30,27% e 34,30%, respectivamente.
OGXP3 em 2012: -68,28%; HRTP3 em 2012: -59,07%
[...]
159180 - PANICO2011 - 04 Dez 2012, 13:22
Pherrou!!!
04/12/2012 10:30 - Produção média da OGX por poço cai em novembro
Companhia petroleira do bilionário Eike Batista fechou o mês com a produção de 5,1 mil barris de óleo equivalente por dia
Em outubro, a OGX havia registrado produção de 5,2 mil barris em média por poço
São Paulo - A produção média da petroleira OGX, do bilionário Eike Batista, caiu para 5,1 mil barris de óleo equivalente por dia em novembro, por poço, no Complexo de Waimea, na bacia de Campos.
Em outubro, a OGX havia registrado produção de 5,2 mil barris em média por poço, informou a companhia em comunicado ao mercado nesta terça-feira.
Segundo a nota, o primeiro poço OGX-26HP entrou em operação em 31 de janeiro e o segundo, OGX-68HP, em 15 de maio.
O nível de 5 mil barris por dia ocorre sem injeção de água.
"Além da tecnologia de injeção de água, utilizaremos também tecnologias de fraturamento químico hidráulico e outras tecnologias conhecidas na indústria para otimizar a produção", informou na nota.
O terceiro poço de produção no campo de Tubarão Azul deverá ser conectado à plataforma (FPSO) OSX-1 nas próximas semanas, segundo o comunicado.
A produção média por poço da OGX no Complexo de Waimea vem caindo desde fevereiro, quando estava em 11,6 mil barris de óleo equivalente dia. A trajetória de queda foi interrompida em julho de 2012, mas voltou a recuar no mês seguinte.
Em junho, as ações da companhia desabaram por dúvidas quanto à capacidade de produção, uma vez que a marca de 5 mil barris de óleo equivalente dia representava apenas um terço do volume esperado pelo mercado.
158443 - pppadv - 27 Nov 2012, 18:28
"Compra de fatia de bloco da Petrobras pela OGX é oportunidade única"
Compra de fatia de bloco da Petrobras ocorre num momento de alta necessidade de capital por parte da própria companhia, avaliam analistas
Por Paula Barra
|16h16 | 27-11-2012
http://www.infomoney.com.br/ogxpetroleo/noticia/2621309/Compra-fatia-bloco-Petrobras-pela-OGX-oportunidade-unica
*Primeira versão foi publicada às 13h56 (horário de Brasília)
SÃO PAULO - A OGX Petróleo (OGXP3) anunciou na véspera a compra de 40% do bloco BS-4, que era da Petrobras (PETR3; PETR4), no valor de US$ 270 milhões. A aquisição foi uma oportunidade única vista pelo management da companhia, uma vez que será exigido um maior nível de capex (investimentos em bens de capital), disse a XP Investimentos.
OGX 03 - Primeiro Oleo Aquisição de fatia do bloco da Petrobras foi uma oportunidade única vista pelo management, apontam analistas
"O farm-in efetuado pela OGX ocorre num momento de alta necessidade de capital por parte da própria companhia, o que por natureza seria um entrave para a aquisição de grande porte", comentou a equipe de análise, chefiada por Rossano Oltramari.
Os papéis da OGX operavam em queda de 1,95% às 15h49 (horário de Brasília), atingindo os R$ 4,52, na sessão desta terça-feira (27), em dia de alta do Ibovespa. Um desempenho que era esperado pelo estrategista Lucas Tambellini, da Itaú Corretora. Segundo ele, o mercado reagiria negativamente à notícia, já que a aquisição enfraquece a posição de caixa da companhia.
Mesma avaliação compartilhada pelos analistas do Frank McGann e Conrado Vegner, do Bank of America Merrill Lynch. "Embora a compra adicione sólidos ativos para o portfólio, também aumenta as preocupações com a pressão do fluxo de caixa", disseram.
A empresa adquriu uma fatia de 40% no Bloco BS-4, no pós-sal da Bacia de Santos. O restante dos direitos de concessão do bloco pertencem ao consórcio formado pela Queiroz Galvão (QGEP3) e Barra Energia, cada uma das empresas com participação de 30%.
Segundo a analista Lilyanna Yang, do UBS, o empresário Eike Batista deve exercer agora parte do US$ 1 bilhão em opção divulgado, de R$ 6,3 por ação, para ajudar a financiar o acordo de US$ 270 milhões.
"O preço da negociação parece razoável, na nossa visão, dando um potencial de desenvolvimento em dois campos de petróleo do pós-sal, planejados para iniciar em 2014. Nós acreditamos que a transação, com prêmio de 29% pelo preço pago na bloco pertencente a Queiroz Galvão, é favorável ao investimento da empresa, e a recomendação de compra de suas ações talvez seja a vencedora aqui", comentaram os analistas do BofA.
Os blocos adquiridos, apesar de apresentar um óleo ligeiramente ácido, fazem parte de uma cesta de ativos estratégicos da Queiroz Galvão, que por sua vez é marginalmente beneficiada pelo indicativo de preço a seus referidos ativos, apontou a XP.
Outra empresa que também é marginalmente beneficiada, segundo a XP, é a Petrobras, que inicia seu plano de desinvestimento em âmbito nacional, ainda que em pequena escala.
158399 - frenzal - 27 Nov 2012, 16:04
Citação: rappdavVamos simplificar dizendo que não existe AF pra OGX!
Citação: rafachapeu
Como anda a OGX pela AF??
Qualquer exercício de precificação depende dos números e projeções fornecidos por ela refente à sua produção. Neste ano tivemos a "decepção" do campo de Tubarão Azul que se mostrou capaz de produzir metade do que eles estimavam. Como é que podemos conseguir números confiáveis de uma empresa pra lá de suspeita? Se vc conseguir conversar com os geólogos da empresa, talvez vc obtenha alguma informação. Minha suspeita é que tudo fornecido por eles é inflado, assim como foram o lances que eles deram na rodada do leilão da ANP.
155843 - bibico - 09 Nov 2012, 01:27
Prejuízo da OGX sobe 13 vezes e chega a R$ 343,6 milhões
Baixa de poços secos lançada no trimestre foi responsável por maior parte das perdas
Marcela Ayres, de
André Valentim/EXAME
Equipe de interpretação exploratória da OGX
Equipe de exploração da OGX: empresa apurou prejuízo de 343,6 milhões de reais no último trimestre
São Paulo - A OGX, empresa de petróleo do bilionário Eike Batista, divulgou hoje seus resultados trimestrais. E os números não foram animadores. De julho a setembro, o prejuízo da companhia subiu mais de treze vezes, chegando a 343,6 milhões. A alta foi de 1.222% sobre igual período do ano anterior, quando a OGX registrou perdas de 25,9 milhões de reais.
O resultado foi afetado principalmente pela baixa de poços secos e áreas subcomerciais. Lançada neste trimestre, a despesa foi de 460,2 milhões de reais. Segundo a OGX, 213,2 milhões de reais referem-se a gastos previamente capitalizados no bloco BM-S-29, devolvido em agosto de 2012.
No ano, o prejuízo da companhia é de 887 milhões de reais. Em comunicado ao mercado, a companhia informou que grande parte do montante não tem impacto de caixa. Além dos poços secos, a OGX também responsabilizou o peso dos gastos com a campanha exploratória, com as despesas financeiras e com a variação cambial. Só no último quesito, a petroleira indicou perdas de 366,1 milhões de reais do começo do ano até agora.
De acordo com a OGX, a exposição cambial estará protegida por um hedge natural que será gerado "quando da venda do óleo", como informou no balanço.
Venda de óleo
O trimestre também foi marcado pelo início de geração de receita após a declaração de comercialidade do campo de Tubarão Azul. Os ganhos foram de 150,7 milhões de reais com a entrega de aproximadamente 800.000 barris para a Shell, em julho. O volume completa o último carregamento referente ao primeiro contrato de venda de óleo da companhia.
“A produção na Bacia de Campos está avançando dentro do cronograma previsto e o terceiro poço produtor do Campo de Tubarão Azul será conectado nas próximas semanas", afirmou Luiz Carneiro, diretor-presidente da OGX. O executivo acrescentou que a empresa espera iniciar a produção comercial de gás no começo de 2013, a partir das atividades desenvolvidas no campo de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos, e do projeto do Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba.
155813 - Topore - 08 Nov 2012, 21:27
OGX tem prejuízo de R$ 343,6 milhões no tri, 1221% maior que ano passado
Prejuízo no ano passado havia sido de "apenas" R$ 26 milhões nesse mesmo trimestre
Infomoney.
152161 - small caps - 16 Out 2012, 12:36
E os amigos do Rei?
Por Tetzner
E os amigos do Rei?
Será que tem alguém ganhando muita arrecadação para campanhas?
Triste...
16/10/2012 - 05h00
Estaleiro de R$ 4,8 bilhões de Eike tem 88% de crédito público
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LUCAS VETTORAZZO
DO RIO
A OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, obteve R$ 1,5 bilhão de financiamento do FMM (Fundo de Marinha Mercante).
O valor é complementar a outro financiamento do fundo, de R$ 2,7 bilhões, e será usado na construção da UCN (Unidade de Construção Naval) Açu, estaleiro no porto do Açu, em São João da Barra, no norte do Estado do Rio.
A conclusão do estaleiro está prevista para o segundo semestre de 2014.
A soma dos dois financiamentos -R$ 4,2 bilhões- representa 87,5% do valor total do projeto, orçado em R$ 4,8 bilhões. As regras do FMM permitem que até 90% do empreendimento seja financiado com dinheiro do fundo.
O FMM foi criado no fim da década de 1950 para fomentar o desenvolvimento do setor naval no Brasil. Sua principal fonte de recursos sempre foi o AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante), pago por toda embarcação que trafega em águas brasileiras.
No governo Lula, porém, o Tesouro Nacional passou a ser a maior fonte de recursos do fundo.
O empréstimo ocorre no momento em que circulam rumores de que a OSX estaria sendo vendida para a Sete Brasil, empresa criada pela Petrobras e outros sete sócios para construir sondas de perfuração de poços de petróleo que serão depois alugadas pela própria Petrobras. As empresas negam.
20543 - rcbocardo- 30/Jan/2012 23:50
Mais sobre OGX:
Mais sobre OGX:
São Paulo, 24 de janeiro de 2012 Petróleo, Gás & Petroquímicos
OGX (OGXP3) COMPRA
Descoberta de Grande Reserva na Bacia de Santos, Positivo para a Ação
Vicente Falanga Neto
PREÇO ATUAL: R$14,16
PREÇO-ALVO: R$21,00
NOTÍCIA
A OGX anunciou a descoberta de hidrocarbonetos no poço 1-OGX-63-SPS, localizado em águas rasas na Bacia de Santos.
O QUE HÁ DE NOVO? Descoberta de Grande Reserva de Hidrocarbonetos na Bacia de Santos
A OGX anunciou recentemente a descoberta de hidrocarbonetos em águas rasas na Bacia de Santos (seções albiana e aptiana do poço 1- OGX-63-SPS, no bloco BM-S-57). A OGX tem participação de 100% nesse bloco, onde foi encontrada uma coluna de petróleo de aproximadamente 1.000 metros na reserva albiana com um net pay de aproximadamente 100 metros. A perfuração do poço, ainda em andamento, já atingiu a seção aptiana do reservatório, identificando os hidrocarbonetos por meio de uma grande presença de gás, o que resultou em um kick que está sendo controlado.
NOSSA OPINIÃO? Reserva Grande com Potencial para Líquidos
1) Importante Descoberta em Termos de net pay. O tamanho do net pay anunciado (110 metros) aponta para uma importante descoberta e a grande coluna de hidrocarbonetos (1,000 metros) indica outras acumulações em potencial em regiões vizinhas. As descobertas passadas da OGX na Bacia de Santos geralmente tinham net pays de aproximadamente 40-meter metros.
2) Inicialmente gás – possibilidade futura de líquidos? A descoberta inicialmente aponta para uma descoberta de gás; entretanto, a OGX planeja realizar testes de formação no poço para verificara a presença de líquidos. As descobertas anteriores de gás anunciadas pela OGX na região indicaram que 20%-25% do volume foi de líquidos após a condução de testes de formação.
Conclusão: Acreditamos que essa notícia terá um impacto positivo sobre as ações da OGX. O aspecto positivo da notícia foi o tamanho da descoberta em termos de coluna de hidrocarboneto. Desse modo, o fato relevante aponta para uma descoberta de gás, não de óleo, uma commodity mais difícil de monetizar no Brasil, considerando o baixo grau de desenvolvimento da infraestrutura logística na maioria das bacias.
A empresa divulgou prejuízo líquido de R$ 398,3 M no segundo trimestre de 2012, contra perdas de R$ -124,1 M apurados no 1° trimestre de 2012. No mesmo período do ano anterior, o resultado havia sido negativo em R$ 108,8 M.
Os ativos totais atingiram o saldo de R$ 8,3 B, redução de 36,3% em relação ao saldo no 2° trimestre de 2011. O patrimônio líquido alcançou a soma de R$ 8,3 B no 2T12, o que representou uma variação de -8,5% em relação ao saldo no 2T11.
Essa doeu, prejuízo 4x o anterior.
· PERFIL
DA EMPRESA:
-
A OGX é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil,
possuindo um portfólio composto por 30 blocos exploratórios no Brasil, nas
Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba, cobrindo
aproximadamente 7.000 km² em mar e cerca de 21.500 km² em terra.
Adicionalmente, em junho de 2010, a OGX adquiriu cinco blocos exploratórios
terrestres na Colômbia, durante a Ronda 2010, que totalizam aproximadamente
12.500 km² nas bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do
Médio Madalena.
Desde sua criação, em julho de 2007, a companhia estabeleceu posição de destaque no setor brasileiro de exploração e produção de petróleo e gás natural por meio da aquisição de um portfólio composto por blocos diversificados e de alto potencial exploratório
Desde sua criação, em julho de 2007, a companhia estabeleceu posição de destaque no setor brasileiro de exploração e produção de petróleo e gás natural por meio da aquisição de um portfólio composto por blocos diversificados e de alto potencial exploratório
Período
Analisado: 3T11 - 3o
Trimestre de 2.011 ( Julho/Agosto/Setembro )
Link
do Balanço: http://ri.ogx.com.br/Download. aspx?Arquivo= NhT81PCzW2bF132aEPsLnA==
Espelho Fundamentus: http://www.fundamentus.com.br/ detalhes.php?papel=OGXP3&x=0& y=0
Site do RI: http://ri.ogx.com.br/
Espelho Fundamentus: http://www.fundamentus.com.br/
Site do RI: http://ri.ogx.com.br/
PAINEL
DE INDICADORES
|
13/11/11
|
SELIC
|
11,50%
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|||||||
Ativo
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R$
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PL
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VP
|
GR
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DY
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LA
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Dv
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Ml
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EB
|
MS
|
OGXP3
|
13,99
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-227,6
|
4,97
|
-1130,9
|
0,0%
|
-0,4%
|
0,0
|
0%
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-0,4%
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-104,5%
|
· PONTOS
POSITIVOS:
-
Desempenho Financeiro: Resultado Financeiro Líquido 139M 3T11 antes
-30M 2T11
O
resultado financeiro líquido foi R$ 138,8 milhões no período, derivado
principalmente dos seguintes itens:
(i)
receita de aplicações financeiras no valor de R$ 93,2 milhões;
(ii)
efeito no resultado do valor justo em operações com derivativos ("marcação
a mercado”) positivo em R$ 265,4 milhões (relativos ao valor contratado em
operações de NDF’s, em moeda estrangeira de US$ 464,7 milhões);
(iii)
perdas líquidas realizadas com instrumentos financeiros derivativos associados
ao hedge cambial de R$ 115,1 milhões e;
(iv)
despesas com juros sobre os bonds no valor de R$ 90,7 milhões. Adicionalmente,
os Bonds geraram uma despesa líquida de variação cambial de R$732,7 milhões
parcialmente compensada pela receita líquida de variação cambial de R$708 milhões
associada à aplicação dos recursos oriundos de emissão dos Bonds.
-
Despesas Gerais e Administrativas 78M 3T11 antes 87M 2T11
· PONTOS
NEGATIVOS
-
Despesas com Exploração 50M 3T11 antes 40M 2T11 (
aumento do quadro de pessoal )
· VISÃO
ESTRATÉGICA
-
Neste trimestre, continuamos focados na campanha exploratória na bacia de
Campos, onde perfuramos 9 poços de delimitação e 1 poço pioneiro. Iniciamos a
fase de testes de formação na bacia de Santos, obtendo resultados bastante
positivos, com a confirmação da presença de gás e condensado. Na bacia do
Parnaíba, iniciamos a perfuração do primeiro poço produtor e concluímos a
perfuração de um importante poço pioneiro.
· CURIOSIDADES
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Chegada do FPSO OSX-1 ao Brasil no início de outubro;
- Estamos a poucos passos do início da produção de nosso primeiro óleo na bacia de Campos. A produção, que se dará através de um TLD na acumulação de Waimea, acontece em tempo recorde, apenas dois anos após sua descoberta. O início da produção será um marco na história da OGX, que conquista esse fato apenas 4 anos após sua criação e comprova a capacidade de execução de suas equipes.
- Estamos a poucos passos do início da produção de nosso primeiro óleo na bacia de Campos. A produção, que se dará através de um TLD na acumulação de Waimea, acontece em tempo recorde, apenas dois anos após sua descoberta. O início da produção será um marco na história da OGX, que conquista esse fato apenas 4 anos após sua criação e comprova a capacidade de execução de suas equipes.
· OPINIÃO
DO ANALISTA
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Não tem muito o que analisar, resta acompanhar se a empresa está em dia com o
cronograma prometido e como ela reage aos imprevistos. ( copiei da OSX :D
) Deixei os pontos positivos e negativos mais para termos uma base de
partida, para o próximo trimestre
Sem
surpresas para os resultados do 3T11. Em nossa opinião, os principais triggers
para as ações da OGX são: (i) novas informações referentes à campanha de
exploração; inicio de produção prevista para Dez/11, e (iii) capacidade da
empresa de transformar recursos de delineação em recursos contingentes.
Ontem
após o fechamento do mercado a OGX anunciou os resultados do 3T11. Em linhas
gerais os resultados vieram ligeiramente piores do que as nossas estimativas,
impactados principalmente pelas maiores despesas com imposto de renda,
compensados parcialmente por resultados financeiros maiores e por despesas
operacionais menores.
A OGX
reportou prejuízo liquido de R$17,5M no 3T11 (projeção de lucro líquido de
R$1M). Os principais fatores que
contribuíram para esse pior desempenho foram: resultados financeiros líquidos
de +R$ 138,8M (+R$ 135,6M projetado); despesas operacionais no valor de R$ 129M
(projeção de R$140M); acionistas minoritários no valor de R$ 8,5M (R$4M
projetado) e despesas com imposto de renda de R$35,8 M (vs. nossas estimativas
de reversão de imposto diferido de +R$ 1,3 milhões).
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