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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Tempo (TEMP)



Recomendações

Não negociação na BMF

Carteiras
BAC 1000 (mar/13) - eurico22 (mar/13) - Ikki de Phoenix (mar/13) - Molothrus bonariensis (ago/15) - rfalvares (mar/13) - rnelias (mar/13
Balanços
3T2013 -
Otimo de Pareto  -
Belo resultado...
Contrato de 300 milhões com petrobras.
Venda da unidade de seguradora saúde (queimadora de caixa e geradora de ebtida negativo) para unimed por 30 milhões.
Há espaço para eles fazerem Ebtida de 75 MM- 80 MM ano que vem com um market cap de 472 MM, e enterprise value de menos de 400 MM.
Características

Links

223466  - Otimo de Pareto  -  13 Nov 2013, 04:00
Alguém acompanha Temp3?

Belo resultado...

http://ri.tempoassist.com.br/tempoassist/web/download_arquivos.asp?id_arquivo=3C31B4DB-F77C-427E-A794-73798C904DC4

Contrato de 300 milhões com petrobras.
Venda da unidade de seguradora saúde (queimadora de caixa e geradora de ebtida negativo) para unimed por 30 milhões.

Há espaço para eles fazerem Ebtida de 75 MM- 80 MM ano que vem com um market cap de 472 MM, e enterprise value de menos de 400 MM.

175040 - israel007 -  23 Mar 2013, 00:21
TEMP3 (TEMPO PART ON)

Ação da empresa Tempo Participacoes S.A.
Setor consumo não cíclico

Resultado do 4º Trimestre de 2012

A companhia anunciou lucro líquido de R$ 31,7 M no 4° trimestre de 2012, uma variação de 213,0% em relação ao 3° trimestre de 2011 e acréscimo de 176,7% em relação ao quarto trimestre de 2011.

Os ativos totais registraram o saldo de R$ 362,2 M, redução de 4,8% em relação ao saldo no mesmo trimestre do ano anterior. O patrimônio líquido atingiu a soma de R$ 279,3 M no 4° trimestre de 2012, o que representou uma variação de -9,7% em relação ao saldo no 4° trimestre de 2011.

174867 - BAC 1000 -  22 Mar 2013, 16:54
AVISA; Tempo é dinheiro:
C TEMP3 - 3,40

Mais sobre TEMP3

"Saúde
Setor privado vai ganhar espaço na carteira da Tempo
Lucas Bombana (lbombana@brasileconomico.com.br)
19/03/13 18:21



“O modelo de distribuição massificada de assistências tem gerado resultados muito satisfatórios”, diz Marcos Couto, CEO da Tempo Assist

Comunidade
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Expansão geográfica iniciada no fim de 2011 prossegue neste ano com a abertura de duas novas filiais, uma na região Norte/Nordeste, e outra no interior de São Paulo.

Embora o ano de 2012 não tenha sido um período de robustez para a economia do país, os percalços atrelados a um cenário como esse não foram sentidos pela Tempo Assist, que apresentou crescimento de seus principais indicadores na casa dos dois dígitos.

Como a companhia atua na prestação de serviços de seguro saúde e planos odontológicos, a maior parte de seu resultado é recorrente, o que deixa sua administração confiante com um forte desempenho também em 2013.

Dentre os principais segmentos de atuação da holding, o de soluções em saúde, realizado pela Tempo CRC, e que visa a melhoria na eficiência dos processos de gestão dos planos de saúde, foi o único que apresentou queda da receita, tanto no ano como nas comparações trimestrais.

O movimento, explica Marcos Couto, CEO da Tempo Assist, decorreu da decisão da administração de descontinuar alguns contratos grandes, porém não rentáveis.

"Foi uma decisão tomada no final de 2011, que estrategicamente se mostrou bastante correta", diz o executivo.

Além da limpeza na carteira, outro ponto que vai favorecer o desempenho do segmento, destaca Couto, é a reestruturação comercial que foi realizada durante o segundo semestre de 2012, para atender distintamente clientes dos setores público e privado.

Hoje a carteira da Tempo CRC pende para o lado público, responsável por cerca de 70% dos negócios da companhia.

"O segmento público tem grandes oportunidades, mas no privado atuávamos de forma tímida, e com essa reestruturação a expectativa é muito positiva", fala o CEO da Tempo Assist, que espera por um balanceamento mais equilibrado na divisão entre público e privado nos próximos meses.

Além de uma retomada importante no nicho de soluções em saúde, a continuidade da expansão geográfica da holding em 2013 também aparece como provável catalisador de crescimento.

Do final de 2011 até agora foram abertas unidades da Tempo Assist no Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

No cronograma de 2013 está prevista mais uma filial na região Norte ou Nordeste, e outra no interior de São Paulo, sendo que uma delas deve ser inaugurada ainda no primeiro semestre.

No caso dessas unidades regionais, a atuação estará focada na distribuição massificada dos produtos da área de assistência especializada.

Para isso, parcerias com grandes varejistas e instituições financeiras serão um canal relevante para a Tempo CRC.

"O modelo de distribuição massificada de assistências tem gerado resultados muito satisfatórios, que vão se repetir em 2013", fala Couto.

Sobre a joint-venture Tempo Multiasistencia, anunciada em fevereiro passado em parceria com a espanhola Multiasistencia, o executivo afirma que o modelo está em fase pré-operacional, e deve começar a gerar retorno no segundo semestre de 2013.

A inovação do produto, explica o CEO, está no fato da Tempo assumir a realização do sinistro, o que evita que o cliente tenha de se preocupar com a execução do serviço, o que poderia acarretar problemas do valor indenizado não ser suficiente para a realização do reparo.

O modelo, já consagrado no velho continente, tende a reduzir as despesas finais da empresa com os sinistros, diz o executivo.

Redução de capital

No ano passado a Tempo Assist promoveu uma redução de seu capital, que foi transferido a seus acionistas via pagamento de R$ 75 milhões em dividendos.

O bom momento econômico-financeiro vivido pela companhia na ocasião motivou o "agrado" aos acionistas.

Para 2013, o CEO esclareceu que não está nos planos da Tempo voltar à prática, mas não descartou, no entanto, uma nova redução.

"Não temos guidance disso. Pode ser que no momento a decisão seja outra, vai depender do momento"."
http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/setor-privado-vai-ganhar-espaco-na-carteira-da-tempo_129959.html

174854 - BAC 1000  -  22 Mar 2013, 16:27
Pra quem tem ou pretende ser sócio de TEMP3; achei interessante este relatório da Empirius...
E não é que eles acertaram na mosca quando calcularam a ebtida em 60 milhões em 2012...
Papelinho interessante... Empresa se reorganizando...Setor propenso a fusões e aquisições...


Empiricus Research - 16/10/2012

TEMP3 ignora fundamentos e não sai do zero a zero

Mesmo assim, funciona como aposta em ramp up operacional ou M&A

A venda do controle da Amil para a norte-americana UnitedHealth na semana passada ampliou os holofotes sobre o agitado setor de saúde na Bolsa brasileira. Além da expectativa por uma nova onda de M&As, a melhora dos fundamentos macroeconômicos do país também vem contribuindo de forma significativa para a performance recente das ações expostas ao segmento. Tal cenário, porém, ainda não é suficiente para alavancar o desempenho de alguns papéis menos evidentes no mercado.

É o caso de TEMP3, que parece ignorar o noticiário favorável para o setor e até mesmo a melhora dos próprios operacionais em 2012. No primeiro semestre do ano, por exemplo, a empresa faturou 22,6% a mais do que no mesmo período de 2011, enquanto o lucro líquido cresceu 14,7% na mesma base de comparação. Números que na teoria deveriam ser refletidos de forma positiva no papel, mas que na prática ainda não foram capazes de fazê-lo andar desde o início do ano - queda de 1,13% year to date.

De um modo geral, os fatores que têm impulsionado os resultados da Tempo são os mesmos responsáveis pela evolução dos números de boa parte das companhias ligadas à saúde. Do lado macro, podemos citar a combinação entre geração de empregos e incremento da renda da população. Já no que diz respeito à estratégia do management, destaque para a expansão geográfica com a abertura de novas filiais em regiões onde ela ainda não possui atratividade - em 2012 foram inauguradas quatro novas unidades em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Curitiba.

Esta expansão tem favorecido principalmente o braço de seguros da companhia, que fechou o 2T12 com o número recorde de 94 mil beneficiários, crescendo 27,8% em relação ao 2T11. No mesmo sentido, a unidade de assistência especializada (que responde por quase metade do faturamento consolidado) também tem dado importante contribuição aos resultados cheios da Tempo, sobretudo através da conquista de novos contratos.

Dentro da “colcha de retalhos” que hoje é a Tempo, os planos odontológicos também apresentam resultados melhores, especialmente pelos negócios por afinidades, que colhem os frutos de parcerias estratégicas com varejistas, bancos, concessionárias, entre outros. O acordo com a Caixa, que criou em novembro do ano passado a Caixa Seguradora Saúde, é um exemplo, embora tenha sido desviado do que havia sido previamente combinado na época da assinatura do contrato.

A negociação original previa a criação de uma seguradora de planos de saúde e dental em que a Caixa teria 75% do capital e a Tempo os outros 25% mediante aporte de R$ 75 milhões. Entretanto, a nova empresa acabou sendo criada sem a participação da companhia, que entrou na operação apenas como prestadora de serviços com sua rede de médicos.
Todo modo, vemos sinergias claras a partir das milhares de empresas com que a Caixa mantêm relacionamento na área de saúde, principalmente em relação ao número de beneficiários.

Vale a aposta

Avaliamos que a Tempo possa voltar a fazer algo próximo de R$ 60 milhões de ebitda em 2012, o que significaria uma relação ev/ebitda de apenas 7x para o período, bastante inferior aos pares - tanto se tomarmos nomes de seguros como de operadoras (ex.: a cara Odontoprev, que gira a um ratio de 27,6x para o fim do ano).

Ademais, em tempos agitados para o setor como o atual, não podemos descartar a chance de uma eventual venda da companhia, o que já esteve bem perto de ocorrer. Contudo, por entendermos que TEMP3 não necessita de movimentos de M&A para tornar-se atrativa, acreditamos que se a operação vier será apenas o catalisador de um processo de apreciação das ações que virá naturalmente por meio da melhora operacional - obviamente de forma muito mais lenta, como podemos verificar.

Temos, então, recomendação de compra ao papel, vendo um valuation bastante atrativo e a casa quase que inteiramente arrumada para continuar entregando crescimento depois de muitas adversidades e uma série de mudanças importantes (como a conturbada troca do CEO). Vale como aposta em uma barganha com baixo downside às cotações atuais e também na factível hipótese de venda da empresa.

174403 - kknove -  21 Mar 2013, 02:52
Valeu! O pouco q conheço do ramo, confirma exatamente o q vc disse: margens muito apertadas, ou seja, uma trabalheira sem fim para um retorno meia boca.

Mas como anda difícil arrumar coisa barata, vamos olhando

174400 - small caps -  21 Mar 2013, 02:47
Small, já deu tempo de olhar o resultado de TEMP?
Por cima sim... a evolução é evidente...

O maior problema fica por conta da baixa margem EBITDA. A demanda é boa e inelastica no seu segmento. Pode ser um diferencial numa crise...

Quando passar a sobrecarga de balanços do momento, vou pesquisar melhor novos ativos como este... mas não foi uma oportunidade que, numa primeira piscada, parecesse imperdível... mas ainda posso estar descuidando de detalhes que só uma análise mais apurada pode evidenciar.

174392 - paulo_prof -  21 Mar 2013, 02:38
Citação: 17andre
Prof,
Continua com a mesma impressão sobre TEMP3 depois dos resultados do 4T/12?
E o IR diferido Prof, como funciona?
Desde já, obrigado!
citação: tittonelPessoal tem alguem aki q acompanha TEMP3?? parece a mais barata do setor não???
Obrigado pelas ajudas...
Embora pareça mesmo ser a mais barata no setor, não estaria relativamente cara quando comparada com ativos de outros setores?
Se vc aplicar a fórmula do FCD com perpetuidade real nula e uma taxa de desconto real de 8%, para que o preço atual seja igual ao valor intínsico seria necessário que o lucro líquido cresça, em termos reais, 7% ao ano durante os próximos 5 anos, ou 11% durante os próximos 3 anos.
No setor de Serviços Médicos, acho que TEMP3 é de longe a mais barata.

Supondo uma taxa de desconto real de 8% a.a. e uma taxa de crescimento real do lucro nula por todo o sempre, para justificar o preço atual (de R$ 3,42), o LPA corrente deveria ser maior do que R$ 0,274, o que corresponde a um lucro anual atualizado de aprox. R$ 40 milhões, 25% menor do que aquele postado em 2012.

Para justificar o preço atual do FLRY3 (R$ 20,00), por exemplo, seria necessário um lucro anual de pelo menos R$ 250 milhões reais por todo o sempre, mais de 2 vezes o lucro efetivamente postado em 2012.

173863 - rfalvares -  19 Mar 2013, 19:15
Sobre TEMP3:

Segmento Odonto

Redução de Custo: medidas implantadas ao longo do ano para controle dos custos permitiram redução de
20,6% em 12 meses e de 3,7% contra o 3T12;


173855 - apolo20 -  19 Mar 2013, 18:45
TEMP3.

No mínimo interessante, creio valer uma análise mais aprofundada do ativo.

Alguns comentários, os quais considerei importantes.

Comentários sobre o resultado de 2012

Como consequência de todas as ações realizadas ao longo de 2012, a Tempo Assist alcançou receita líquida consolidada 22,7% maior do que a de 2011, mantendo o patamar de crescimento dos últimos períodos. Somente no último trimestre, a Companhia cresceu 28,2% contra o 4T11. Alguns fatores contribuíram para tal evolução:

•Excelente desempenho da Unidade Assistência, que cresceu 41,2% sua receita no ano (ou R$ 116,8 milhões) em função do desenvolvimento de novos canais e Conquista de novos clientes.
Além disso, um trabalho focado no controle de custos permitiu à Unidade um EBITDA Recorrente 126,5% maior que no ano anterior. No trimestre, a evolução foi de 29,8%;

•Odonto retomou crescimento no segmento Corporativo e continua a expandir seu negócio em ritmo acelerado no segmento Afinidades, fruto de esforços comerciais intensos ao longo do ano. Dessa forma, atende atualmente 7,6% mais beneficiários diante do trimestre imediatamente anterior, ou 639 mil beneficiários. Além disso, em função de aprimoramento dos controles internos e ajustes de diversos processos na operação da Unidade, o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar de
2011 (“IDSS”) da unidade variou 31,9%, passando de 0,541 em 2010 para 0,714, o que representa a segunda melhor faixa de avaliação da ANS e 3º lugar no ranking nacional das operadoras odontológicas;

•A Unidade de atendimento domiciliar do grupo Tempo Assist, a Med-Lar, continua mantendo crescimento de top line, variando positivamente 14,3% sua receita líquida no ano e 23,5% no trimestre diante do 4T11. Tal constância de resultados deriva dos esforços comerciais em todo o território nacional e do fortalecimento das relações com seus clientes;

•A Seguradora Saúde aumentou sua base em 12,2 mil segurados atendidos em doze meses, crescendo também sua receita líquida em 17,2%, ou faturamento líquido de R$ 284,0 milhões no ano.
Quanto aos desafios para o próximo ano, além das medidas internas para continuar aprimorando sua operação, a Companhia buscará:

•Na Seguradora Saúde, melhorar a rentabilidade dos contratos com seus clientes e aplicar ações a fim de controlar sua sinistralidade, atualmente acima da sua média histórica. Para isso, mudanças para promoção da eficiência operacional já começaram a ser realizadas. Adicionalmente, o crescimento por expansão geográfica continuará a ser um dos objetivos da Unidade;

•Em Saúde Soluções (onde a Tempo realizou grande reforço no time sênior para acelerar seu desempenho comercial), (I) operacionalizar com sucesso contrato com grande Seguradora, que se desenvolverá no decorrer do próximo ano; (II) aumentar a penetração de planos administrados no mercado de saúde brasileiro, focando o setor privado; e (III) aumentar a penetração do conceito “BPO” no mercado de saúde brasileiro;

•Na Unidade Odonto, manter o controle do churn da carteira e continuar a expandir o número de beneficiários atendidos tanto no canal Corporativo quanto Afinidades, segmento que também se beneficiará da busca por novas parcerias comerciais;

•Em Home Care e Assistência, a manutenção do crescimento da receita em patamares elevados, controlar a sinistralidade e crescer a margem operacional através de projetos de eficiência operacional e acreditação pela ONA.
O Lucro Líquido, por sua vez, cresceu 62,9% no ano e encerrou 2012 em R$ 52,4 milhões. No trimestre, a Tempo Assist alcançou R$ 33,8 milhões, 195,3% maior do que no mesmo período do ano passado. Dessa forma, a Companhia acredita que continua bem posicionada e continuará buscando aumentar sua participação em todos os mercados de atuação, contando com a dedicação de seu time e estrutura cada vez mais sólida.

Receita Líquida Consolidada: crescimento de 28,2% diante do 4T11, impulsionada principalmente pelo desempenho das Unidades Assistência (pág. 06), Seguradora Saúde (pág. 16), Odonto (pág. 20) e Home Care (pág. 25);

Resultado Operacional: cresceu 29,0% frente ao 4T11 devido à eficiência operacional das unidades Assistência (pág. 06), Saúde Soluções (pág. 11), Odonto (pág. 20) e Home Care (pág. 25);

EBITDA Recorrente: ao longo dos últimos trimestres a Companhia vem apresentando evolução consistente no EBITDA Recorrente de seus negócios e nesse 4º trimestre de 2012 os destaques foram as Unidades Assistência (+50,5% vs 4T11), Odonto (+16,0% vs 4T11) e Home Care, que atingiu margem operacional de 13,4% no ano (+0,6 p.p. diante de 2011). No trimestre, o EBITDA Recorrente continuou impactado negativamente pela sinistralidade da Unidade Seguradora Saúde

Análise Coin Valores
A Tempo Assist atua em três segmentos de negócio: (i) saúde, que se divide em Soluções (serviços de back office e aluguel de rede); planos de saúde (pós e pré pagamento); e Homecare; (ii) planos odontológicos; e (iii) serviços de assistência especializada 24h: auto, residência, pessoal e viagem. A companhia compartilha entre as três unidades de negócio a estrutura de central de atendimento, processamento e gerenciamento de rede de prestadores. A empresa é listada no mais alto nível de Governança da BM&FBovespa: o Novo Mercado.

RETROSPECTIVA 2010
Ao longo do ano de 2010 a Tempo Assist direcionou esforços a diversos projetos visando à otimização operacional, comercial e financeira do seu negócio. Esse período se iniciou com a transição do time executivo responsável pelo período de acelerado crescimento via aquisições para o time atual, com capacitação focada na integração de companhias e na gestão de processos operacionais e de distribuição comercial. A ampliação das parcerias affinity em Odonto e o canal de vendas diretas em Assistências superaram as expectativas e contribuíram para a consolidação dos bons resultados atingidos durante o ano. A implantação e aprimoramento dos sistemas da companhia, sobretudo com a implantação do SAP e o desenvolvimento do sistema operacional de planos odontológicos conhecido com Odonto Utilis corroboraram para o bom desempenho da empresa. No ano de 2010 tivemos o desenvolvimento de novos negócios como a aquisição da seguradora de saúde Unibanco Saúde e da celebração de um memorando de entendimentos para a criação de uma Joint Venture com a Caixa Seguros S.A.

PERSPECTIVA 2011
As perspectivas para 2011 refletem as ações da empresa ao longo do último ano. A dinamização do crescimento por meio de novos canais comerciais, o aprimoramento dos sistemas da companhia e a ampliação da rentabilidade da empresa por meio de ações específicas de redução de despesas e custos são medidas que trouxeram a companhia para novos patamares de crescimento e rentabilidade de seus negócios, sinalizando um futuro bastante promissor para a empresa. No segmento de Assistências a companhia irá focar no crescimento dos canais B2B2C de venda direta ao consumidor e manter presença e competitividade no mercado B2B. No segmento de Odonto a companhia espera alavancar a distribuição de saúde com o propósito de incentivar a venda cruzada de planos odontológicos, além de filtrar a base de corretores, desenvolver sistemas de monitoramento e incentivo, expandindo as parcerias de distribuição massificada (Affinity). No segmento de Saúde a companhia irá implementar um processo de venda consultiva junto às empresas e corretores com monitoramento e alinhamento de incentivos e utilizar seu amplo portfólio para alavancar suas vendas oferecendo a melhor solução de saúde aos clientes. A Caixa Seguradora Saúde será focada em seguros de saúde destinados exclusivamente para pequenas, médias e grandes empresas clientes da Caixa Econômica Federal captados por meios de seus canais de distribuição. Além disso, os seguros odontológicos também serão distribuídos diretamente para pessoas físicas. As operações da Caixa Seguradora Saúde deverão ser iniciadas no começo
de 2011.

32532 - small caps - 08/Abr/2010 21:43
citação: lmajowkaSmall, seria o caso de TEMP3 por exemplo?
Ninguem quer, mas a empresa ta passando por uma boa reestruturacao e lançaram um PDD de 40M no 4T09, devido a problemas no sistema de cobrança, mesmo assim totalizando um lucro de 3M em 2009, sem o PDD seriam 43M em 163M de ações ( cotadas a 3,09).
Abs
Acompanho o ativo, mas aquele prejuízo acumulado no balanço é coisa de pitoco! Mercado antecipou a melhora, mas vai anos para pagar proventos... Não é a toa que é uma das mais baratas do segmento...
Fica no meu radar, mas sem motivação para compra... Há muiiiiiiiiiiiiitas melhores na frente. Só uma carteira com uns 50 ativos teria espaço para ela, acredito eu...

24930 - paulo_prof - 10/Jan/2010 16:52
citação: revelleProfesssor paulo, estou pensando em entrar em temp3 ou criv4, qual o senhor recomendaria? Qual a progeção para dezembro de 2010 para temp3 e criv4.
Obrigado desde ja.
Em relação a TEMP3 não tenho nada a acrescentar ao comentário abaixo.
citação: paulo_profO pessoal aqui sabe que não sou "chegado" no segmento de serviços médicos e assemelhados, talvez porque tenha tido médicos em casa desde que nasci. De qualquer forma, dentro do segmento de serviços médicos, me parece que o sub-segmento de serviços de auxílio a diagnósico é o que apresenta uma melhor condição.
Não acompanho o ativo TEMP3 e não li qualquer relatório da empresa. De cara, eu recomendaria ler os relatórios de 2007 e 2008 com atenção, para entender a razão dos prejuízos crescentes nos dois anos. Se, após a leitura, vc tiver alguma dúvida de que os eventos que propiciaram tais prejuízos poderão se repetir, eu recomendaria distância do ativo.
Do ponto de vista fundamentalista, não podemos dizer que o ativo está sendo negociado como uma pechincha. Mesmo na hipótese dos resultados do 3T09 (melhor trimestre da história da empresa) se repetirem de forma recorrente, o (P/L)U3M anualizado seria 9,69, que associado a um P/VPA = 1,96 e a um (ROE)U3M de 20%, mostram que o preço está somente razoável. Não há um longo histórico no qual se basear, pois a primeira DFP a ser divulgada foi a do exercício de 2007. Pelas minhas contas, a empresa vem mostrando um crescimento anual médio de aprox. 13%, o que também não é lá grandes coisas.
No segmento, de fato, o ativo mostra ser (de longe) o mais barato. Em termos de P/VPA, MEDI3 (2,62), ODPV3 (5,95), AMIL3 (4,21), FLRY3 (8,34) e DASA3 (6,16) estão bem mais caros. Em termos de (P/L)U3M, temos MEDI3 (negativo), ODPV3 (24,5), AMIL3 (42,9), FLRY3 (18,2) e DASA3 (23,5).
Agora, não tenho a mínima idéia das razões que levam o mercado a pagar os preços correntes, por exemplo, por AMIL3, FLRY3 e/ou DASA3. Se vc acreditar que o mercado acabará pagando por TEMP3 o que está pagando por estes ativos, o preço de fato poderia facilmente dobrar.
Em resumo, eu não recomedaria um investimento de larga escala no ativo. Aos que são atraídos pelo segmento, acho que (descartada a possibilidade dos prejuízos de 2007 e 2008 se repetirem) um pequeno investimento (1%-3%) da carteira seria o limite recomendável.
Relativamente a CRIV4, iniciei posição no último pregão. Acredito que, ao final de 2010 mostrará um lucro líquido de no mínimo R$ 60 milhões e um patrimõnio líquido de aprox. R$ 600 milhões. Aos preços de 6a. feira, isto corresponderia a P/L = 6,6 e P/VPA = 0,66. Se mantiver o payout de 2008, DY = 6,6%, sendo que aprox. R$ 0,14 deverão ser distribuídos já no início de fevereiro. O ativo está muito barato. Espero que o mercado se aperceba disto somente após eu ter completado a minha posição :-)

21277 - sgalperin - 16/Nov/2009 11:48
Tempo Participações registra aumento do lucro líquido e receita no terceiro trimestre
A Tempo Participações (TEMP3) reportou crescimento de 5,5% em sua receita líquida no terceiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto entre julho e setembro de 2008 a receita líquida da empresa ficou em R$ 189,8 milhões, em 2009 a cifra subiu para R$ 200,2 milhões. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o montante registrado foi de R$ 563,5 milhões, alta de 8,6% em comparação com 2008.
Além disso, a empresa também teve melhora em seu Ebitda (geração operacional de caixa), que saltou de R$ 18,4 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 19,4 milhões este ano. No acumulado de 2009, o Ebitda da Tempo já soma R$ 54,6 milhões (7,5% superior à 2008).
Lucros e despesas
Já no caso de seu lucro líquido, a Tempo registrou R$ 15,9 milhões no terceiro trimestre. Quando o número é ajustado de despesas não recorrentes, o resultado do lucro líquido sobe para R$ 18,7 milhões. Ambas as cifras são maiores que nos dois primeiros trimestres do ano.
Enquanto isso, as despesas gerais e administrativas e o custo dos serviços prestados também subiram. No caso do primeiro indicador, as despesas gerais da companhia ficaram 5,7% maior neste terceiro trimestre, em R$ 40,4 milhões. Já os custos dos serviços prestados atingiram R$ 140,4 milhões, montante 2,3% maior que o registrado entre julho e setembro de 2008.
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1718563&path=/i nvestimentos/

18374 - small caps - 25/Out/2009 20:29
citação: BAC 1000Small Caps, já estava sentindo a sua falta...
Se fosse possível poderia analizar TEMP3 por favor...
O volume do papel ultimamente cresceu demais e há indícios que o balanço vai vir muito bom...
Você está sabendo de alguma coisa?
Abraços e bom Domingo.
BAC 1000, bom domingo também :)
Acho que a TEMP3 ficou bastante "atrasada" na recuperação dos preços.
Certamente o que mais contribuíu para a valorização das ações foram os recentes negócios da área de saúde, especialmente com a compra de parte da Odontoprev pelo Bradesco.
Não foi a única do segmento que subiu. Com MEDI3 ocorreu o mesmo. A valorização, então, parece ter sido setorial.

16913 - neojr - 09/Out/2009 22:59
A Tempo Participações S.A. (“TEMPO”) comunica ao mercado que assinou um Memorando de Entendimento com o Itaú Unibanco Holding S.A. (“ITAÚ UNIBANCO”), em 24 de Setembro de 2009, com o intuito de adquirir 100% do controle acionário da Unibanco Saúde Seguradora S.A.
Com esta associação, a TEMPO que, desde 2003, já prestava serviços de administração de todo o backoffice da SEGURADORA, agora amplia seu escopo de atuação, passando a realizar, também a sua gestão de risco.
O ITAÚ UNIBANCO, por sua vez, continuará a distribuir normalmente os produtos de seguro saúde por meio de seus atuais canais - parceiros e corretores.
Segue abaixo, na íntegra, o Fato Relevante a ser publicado nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo em 26 de setembro de 2009 e Valor Econômico, em 28 de setembro de 2009.
São Paulo 24 de setembro de 2009.
Tempo Participações S.A.
Relações com Investidores
FATO RELEVANTE
ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. TEMPO PARTICIPAÇÕES S.A.
Itaú Unibanco Holding S.A. (“Itaú Unibanco”), por meio de sua controlada Itaú Seguros S.A. (“Itaú Seguros”), e Tempo Participações S.A. (“Tempo”) comunicam ao mercado que celebraram, em 24 de setembro de 2009, Memorando de Entendimentos (“MOU”) visando à transferência da totalidade do capital social da Unibanco Saúde Seguradora S.A. (“Unibanco Saúde”) para a Tempo.
Em conseqüência desta operação, a Tempo pagará à Itaú Seguros, na data de transferência das ações da Unibanco Saúde, o valor de R$ 55 milhões. Em função do desempenho da operação da Unibanco Saúde nos 12 meses subsequentes, a Itaú Seguros fará jus a um pagamento adicional de até R$ 45 milhões.
Não se espera que esta operação acarrete efeitos relevantes nos resultados deste exercício social.
Com este acordo, a Tempo, que já prestava os serviços de administração, passará a subscrever o risco e a realizar também a gestão da carteira de seguros saúde da Unibanco Saúde. Toda a administração da Unibanco Saúde manter-se-á sob responsabilidade da Tempo, cabendo à Itaú Seguros apenas distribuir os produtos do ramo de saúde da Unibanco Saúde por meio de seu relacionamento com corretores de seguros (canal corretor).
A operação de planos de saúde individuais que opera sob a denominação Hospitaú não está incluída nesta transação.
A Unibanco Saúde figura entre as principais seguradoras de saúde do mercado brasileiro, contando com aproximadamente 900 clientes corporativos, por meio dos quais atende cerca de 70 mil vidas seguradas.
O Itaú Unibanco é uma das 15 maiores instituições financeiras do mundo em valor de mercado (aproximadamente R$ 138 bilhões, segundo fechamento de 24 de setembro de 2009), atuando com destaque no Brasil e no exterior.
A Tempo é uma das principais companhias do país na prestação de serviços de assistências especializadas, planos odontológicos e administração de serviços em saúde. Listada no Novo Mercado, em 30 de junho de 2009 a Tempo apresentava capital social integralizado de R$ 534 milhões e um faturamento líquido acumulado no semestre de mais de R$ 350 milhões. Entre suas empresas, figuram a Gama Saúde, Odonto Empresas e USS – Assistências Especializadas, entre outras. Com esse movimento estratégico, reafirma sua confiança no mercado de saúde e fortalece sua posição entre as empresas líderes em benefícios e seguros do país.
Nos próximos 90 dias, a Tempo e a Itaú Seguros celebrarão a documentação definitiva que detalhará as regras previstas no Memorando de Entendimentos e desde já submeterão o acordo à aprovação dos órgãos competentes, incluindo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC).
Com essa operação, o Itaú Unibanco e a Tempo reafirmam sua confiança no futuro do Brasil, neste momento de importantes desafios no ambiente econômico e nos mercados financeiro e securitário.

16837 - rjrodrig - 09/Out/2009 11:02
ok se o objetivo é investir em saúde por alguma razão ..tudo bem ...mas, deve ser exotérica e não financeira.... o pl*pvpa de todas supera 20 ... e o rpl/pl também se mostra baixo. Se compararmos com diversas outras empresas no mercado encontraremos melhores opções financeiramente falando ... trabalho na área de saúde e tenho certa prevenção com a gestão desses negócios ..me parecem fadados ao fracasso ..concordo com o professor que vender produtos de saúde pode ser melhor ....ai é comércio ..mas planos..seguros ....sei não...de qq modo a perspectiva de rentabilidade são baixas...

16826 - paulo_prof - 09/Out/2009 09:50
Faço as seguintes observações:
a) o ajuste contábil a que vc se refere, por lei, foi feito por todas as empresas brasileiras;
b) o segmento de Serviços Médicos, no Brasil, ainda tem que provar merecer investimentos de pessoas que suam para juntar um dinheirinho;
c) vc deixou de fora uma das melhores empresae no setor da saúde (é assim porque não presta serviços, vende produtos).
Abaixo está uma tabela que mostra a situação baseada na anualização dos resultados do 1o. semestre deste ano. Não resta dúvida que, de fato, TEMP3 é o melhor ativo no segmento de Serviços Médicos. Ocorre que quem decidir investir no segmento da Saúde, há que considerar também CREM3, DROG3, PFRM3, PNVL3 e PRVI3.

16825 - buric - 09/Out/2009 08:39 
Estive olhando os resultados de TEMP3, achei bastante interessante. Para préviamente se ajustar a legislação internacional, ela realizou um ajuste contábil de ajustar todos seus ativos no 4t '08 num total de R$ 100MM, a adequação foi pró ativa (assim como EZTEC fez) e estritamente contábil pois nunca deu EBIDTA negativo e é forte geradora de caixa. Já está recuperando terreno e o mercado não está vendo. Além de ser uma geradora de caixa, de margem alta 30% (foco atual de melhoria - através de implementação de SAP e ajustes internos), ela está bastante descontada em relação a seus pares:
TEMP3 P/VP 1,7 PSR 0,7
DASA3 P/VP 5,3 PSR 2,1
AMIL3 P/VP 2,9 PSR 0,8
ODPV3 P/VP 3,5 PSR 2,7
Vejo como vantagens competitivas:
- Líder na prestação de seguros (médicos, veiculos, empresariais, etc)
- Crescimento organico e através de aquisições;
- Receitas recorrentes previsíveis com um perfil de risco limitado;
- Forte geração de fluxo de caixa;
- Administração experiente apoiada por acionistas institucionais.
Não vou conseguir entrar nos detalhes do balanço porque preciso ir trabalhar! rs..
Alguns vão me xingar, mas enfim, graficamente ela está acumulando há MUITO tempo, e ultimamente tem tido um volume descomunal que, associado ao rompimento da MM200 que era declinante e já está virando, faz com que o ponto de entrada esteja ótimo. Não recuperou nada da crise.
Vale uma olhada com carinho!

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