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domingo, 11 de outubro de 2009

Ienergia (IENG)



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33199 - paulo_prof - 19/Abr/2010 12:37
O balanço da IENG foi mesmo um massacre.
O patrimônio líquido caiu para R$ 110 milhões. A controlada Penta foi avaliada em R$ 216 milhões, corrigindo o valor exagerado de 2008 (R$ 333 milhões). Se a Cemat for vendida acima dos R$ 210 milhões, a IENG terá um lucro correspondente. Se o preço de venda for abaixo, amargará mais um pouco de prejuízo.
A dívida líquida é de R$ 233 milhões, toda ela de curto prazo. Quero crer que o serviço desta dívida seja, no mínimo, de R$ 28 milhões anuais, ou seja, R$ 7 milhões trimestrais.
O lucro bruto trimestral médio é de aprox. R$ 4 milhões. A isto devem ser somados os aprox. R$ 8 milhões de equivalência patrimonial. As despesas recorrentes, excetuando as financeiras, somam aprox. R$ 4-5 milhões trimestrais.
O resultado operacional recorrente, então, ficaria próximo do zero-a-zero.
A menos que esteja enganado, os ativos que a IENG ainda dispõe são as suas patricipações na Cemat (via Penta) e na Usina de Cubatão. Não vejo muita alterantiva a liquidar estes ativos e a forma mais fácil de faze-lo seria via fechamento de capital. De qualquer forma, mesmo seja possivel vender a Cemat a um bom preço, não vejo muito como a IENG possa valer mais do que aprox. R$ 150 milhões. Estimando o preço da IENG5 em 65% do preço da IENG3, chegaríamos a um preço de R$ 0,54 para a IENG3 e R$ 0,35 para a IENG5. Um fechamento de capital a R$ 110 milhões daria R$ 0,32 para ambas as ações.
Seja como for, o futuro para os minoritários da IENG não parece nada auspicioso.

27906 - agressivo2 - 09/Fev/2010 12:25
citação: paulo_prof
citação: agressivo2Prof. Paulo, o Sr. conseguiu descobrir a explicação para os valores de alienação da CEMAT nos balanços da INEPAR e IENG?
No balanço da IENG consta o valor destinado a venda no balanço igual ao da INEPAR, assim como o Sr. explicou. O seguinte texto que vou colar abaixo encontra-se nas notas explicativas da IENG, acredito que o Sr. já tenha visto, más eu não conseguir entender.
Até agora não conseguir explicação.
"Conforme registrado em Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de Abril de 2004, o Conselho deliberou, por unanimidade de votos, destinar à venda os investimentos representativos da participação total da Companhia nas empresas Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT no montante de R$122.779 (30/06/2004) e QMRA Participações S.A. no montante de R$41.019 (30/06/2004), autorizando a diretoria a tomar todas as providências necessárias para efetivar a operação de alienação dos ativos, recomendando a imediata reclassificação deste investimento do Ativo Permanente para o Ativo Circulante.
Por conta desta deliberação, a Inepar Energia S.A. contratou a empresa especializada Moore Stephens SGR Consultores Associados Ltda para elaborar o Laudo de Avaliação de seu investimento no capital da CEMAT, com o objetivo de se apurar o valor real do investimento para aporte de capital na controlada Penta Participações e Investimentos Ltda. Referido Laudo foi colocado à disposição dos diretores no dia 25 de Junho de 2004, expressando o valor avaliado no montante de R$230.591. No dia 29 de junho de 2004, em reunião da diretoria, foram aprovados o Laudo de Avaliação e o conseqüente registro contábil do valor atribuído a este.
Em 30 de junho de 2004, a empresa realizou o aumento de capital na controlada Penta Participações e Investimentos Ltda, mediante o aporte do valor atribuído ao Laudo de Avaliação relativo ao investimento CEMAT, destinando à venda a empresa capitalizada. Em 30/09/09, permanece somente a empresa Penta Participações e Investimentos Ltda R$344.802 (R$334.700 em 30/06/09); sendo que a coligada QMRA Participações S.A. foi alienada em 02/10/08 conforme ATA de Reunião do Conselho de Administração."
Desde já agradeço sua atenção.
agressivo2
Quem é "dona" (99,99%) da Penta é a IENG. Em 30SET2009 o patrimônio líquido contábil da Penta era de R$ 344,802 milhoes. A participação da INEP na IENG é de 42,12%. Em seu balanço patrimonial, a INEP lista, entre os ativos, bens colocados à venda, num total de R$ 351,463 milhões. Isto se refere à CEMAT/PENTA e um imóvel da IESA, a qual a INEP controla com 67,10%. Estes valores são contábeis. No frigir dos ovos, se os bens colocados à venda forem vendidos pelo valor contábil, a INEP teria direito a aprox. R$ 150 milhões. No balanço patrimonial isto não aparece de forma clara. No ativo aparecem R$ 352,5 milhões (em vez de aprox R$ 150 milhões), mas no passivo aparecem R$ 189 milhões de "Participações de Minoritários".
Mas a questão é: se a CEMAT está à venda desde meados de 2004, por que não foi vendida?
Evidententemente, é porque a PENTA/IENG/INEP querem um valor maior do que o mercado (leia-se BNDES) aceitaria pagar, não?
Esta "Participações de Minoritários" pode justificar as informações do balanço? seria os 58% da IENG? é isso!? 

7673 - zardini_e - 24/Jun/2009 10:21
Bom Dia a todos gostaria de saber a opinião de vocês quanto a IENG5 que tem
p/l= 0,63
vpa= 0,91
roe=52,1%
me parece ser uma boa empresa obrigado des de já 

7064 - tota57 - 11/Jun/2009 19:29
citação: c4m1loPaulo, vc acompanha IENG3, seria uma boa opção?
c4m1lo,
Recomendo que vc leia o relatorio do 1o trim 09 da empresa. Possue usinas diesel em sistemas isolados da região norte, que no MP tendem a acabar com a conexão ao sistema interligado, ainda mais com esses incentivos de credito de carbono. Alienou participação que tinha em distrbuidoras para melhorar o quadro do seu endividamento com BNDES.
Sinceramente acho um ativo de risco elevado. Pertence a Inepar.

6205 - paulorizzi - 27/Mai/2009 01:06
IENG, por sua vez, ainda não mostrou capacidade de gerar lucro operacional. Não fosse o resultado financeiro positivo de aprox. R$ 1,6 milhões, o resultado líquido do 1T09 teria sido negativo. Após a venda de ativos no 2o. semestre do ano passado, a dívida bruta está bastante bem comportada (55% do PatLiq). Há um problema de liquidez corrente (0,24) mas nenhum absurdo que não possa ser administrado. Infelizmente, não há indicações de que o P/L anualizado corrente de 33,61 e PSR de 4,51 vão melhorar sensivelmente no 2T09.
A questão, então, é: melhor o mato ou a capoeira?
Eu preferi investir na empresa que mostrou ser capaz de gerar lucro e com PSR muito baixo, esperando que o seu maior cliente (Petrobrás) não a deixará afundar. Aos meus olhos, a IENG só se apresentará interessante quando puder mostrar lucro operacional recorrente.

5869 - danieljoseaa - 18/Mai/2009 10:46
Descricao
Nome de Pregao IENERGIA
Periodo 3M
Data Encerramento 31/03/2009
Patrimonio Liquido 312.500
Receita Liquida 6.676
Resultado Bruto 3.197
Receita (Despesa) Financeira Liquida (7.382)
Resultado da Equivalencia Patrimonial 5.314
Resultado Operacional 896
Lucro (Prejuizo) Liquido 896
Numero de Acoes, Ex-Tesouraria ( Mil ) 344.209
Lucro (Prejuizo) por Acao - LPA 0,00260
Valor Patrimonial da Acao - VPA 0,90788
5870 de 626718/Mai/2009 10:47 [Citar este comentário] 0
[Nível 0] danieljoseaaComentários: 475 - Desde: Jul 2008
Nome de Pregao SANTANENSE
Periodo 3M
Data Encerramento 31/03/2009
Patrimonio Liquido 175.212
Receita Liquida 59.233
Resultado Bruto 16.114
Receita (Despesa) Financeira Liquida (506)
Resultado da Equivalencia Patrimonial
Resultado Operacional 6.425
Lucro (Prejuizo) Liquido 5.234
Numero de Acoes, Ex-Tesouraria ( Mil ) 39.299
Lucro (Prejuizo) por Acao - LPA 0,13318
Valor Patrimonial da Acao - VPA 4,45843

3371 - paulorizzi - 01/Abr/2009 23:36
"citação: danieljoseaaSmall, esse lucro da Ieng foi não recorrente?, e outra, quando deverá voltar a pagar dividendos?"
"Não li os relatórios detalhadamente, para saber a ""qualidade"" dos ativos que a IENG ainda tem, nem o que é necessário acontecer para se tornar uma empresa viável."
"Examinando exclusivamente os números dos balanços, vc chega à conclusão de que se não há algum ""leite"" escondido, a empresa é inviável. Sistematicamente, o resultado operacional é negativo. Se as despesas operacionais (excetuando o resultado líquido financeiro) são maiores do que o resultado bruto, para produzir um resultado operacional positivo é necessário que o resultado financeiro seja positivo. Ocorre que também este é negativo."
"Para sobreviver, então, a empresa é obrigada a ""queimar"" ativos. Alienou a participação que tinha na QMRA (controladora da CELPA) e com isto conseguiu um alívio. Como o Patrimônio Líquido aumentou, o valor de aquisição da participação na QRMA deve ter sido pequeno, de modo que a venda deve ter gerado um ótimo lucro."
"O único fato positivo desta venda é que a QMRA estava pressionando os resultados da IENG, porque os seus próprios resultados também são negativos (em 2008, a QMRA contribuiu com um resultado negativo de R$ 17 milhões para o balanço da IENG)."
"Em 2008, a IENG teve uma receita não recorrente enorme:"
a) alienação da participação na QMRA: R$ 123 milhões; e
b) reversão na provisão para perdas: R$ 46 milhões
Os resultados operacional e não operacional em 2008 somaram R$ 146 milhões. Subtraindo os R$ 169 milhões não recorrentes acima e chega-se a (R$ 23 milhões). Descontada a contribuição negativa da QMRA e chega-se a um resultado operacional negativo em (R$ 6 milhões).
... ainda há que remar para chegar na praia!
"PS. Na minha opinião, a IENG tem sido um peso para a INEP. Ao alienar a QMRA tudo indica que este peso será bem mais leve. Acho mais provável a INEP apresentar resultados positivos recorrentes antes do que a IENG. "

3321 - jairmatoso2 - 01/Abr/2009 15:11
Chegou a olhar IENG3 e 5 tb ?
"Jairmatoso2, vi rapidamente. Como a INEP4 é controladora, se beneficia de eventual turnaround da IENG também, e não apenas do próprio."
"Abraços,"
Small caps.http://smallcaps.blogs.advfn.com/[/
"da uma olhada mais detalhada entao se puder ... o turn around da IENG ta evidente, enquanto o da INEP vai demorar mais ... Sendo assim, a INEP tb se beneficiaria, por ser controladora, mas nao de maneira plena ... vale a pena dar uma olhada ...."

3257 - small caps - 31/Mar/2009 12:09
"Ilustres, estive lendo vários balanços nos últimos dias :)"
Estamos no final da safra de balanços. Hoje é o prazo final.
"De antemão, digo que gostei do balanço de PRVI3 e da CRDE3 que saíram ontem."
"Da LLIS3, gostei do crescimento (que gera maiores despesas no curto prazo) e do payout."
"TGMA3 acabou bastante impactada com a queda do transporte de veículo, mas ao menos apresentou lucro líquido ainda. Achei interessante a estratégia de diversificação da empresa."
"Outra que pode ""ressurgir"" é a IENG... Mas tenho que ler melhor ainda como este elevado lucro não operacional pode ajudar a companhia."
Em breve vou divulgar os ativos que entram e que saem da carteira small caps. Ainda temos alguns balanços que saem hoje...

1351 - small caps - 02/Fev/2009 22:46
"(1263) jparthur, IENG é uma empresa praticamente não operacional, que tem alguns projetos no setor elétrico e uma dívida considerável. Sua controlado é a INEP4 e talvez até tenha um futuro um pouco melhor, apesar da dívida também alta. Se for fazer um posicionamento nos ativos, deve ser realizado com cautela."
Falei sobre estas empresas neste tópico:
http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/21/evite-armadilhas-popularidade-das-a coes-nem-sempre-significa-um-bom-negocio/#comments

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