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domingo, 11 de outubro de 2009

Yara Fertilizantes (ILMD)



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28283 - FOCKINK - 15/Fev/2010 16:15
Se custasse menos de R$ 1,00...eu iria comprar pra esperar o sorteio da loteria!!!
Será que compensa arriscar um R$ 7.000,00 ????
15/02-Yara vai comprar Terra por US$ 4,1 bi
Numa surpreendente decisão anunciada nesta segunda-feira, a norte-americana Terra Industries anunciou que concordou em ser comprada pela fabricante de fertilizantes norueguesa Yara Internacional por US$ 41,10 por ação em dinheiro. O preço total da transação é de US$ 4,1 bilhões. O anúncio vem um mês após a CF Industries retirar sua oferta em dinheiro e ações à Terra, que valia US$ 46,39 por ação logo antes de a proposta ser retirada. A própria CF, interessada na Terra desde o início de 2009, era alvo de uma oferta feita pela Agrium e que era repetidamente recusada. Hoje, o chairman da Terra, Henry Slack, disse que o conselho de sua empresa "está unânime em sua crença firme de que essa transação é interessante para nossos acionistas, clientes e empregados". Após o fechamento da compra, a Terra vai se tornar uma subsidiária da Yara e será chamada de Yara North America. "A Yara e a Terra combinam-se perfeitamente, e a união vai elevar a Yara para uma posição de real liderança no setor", disse o presidente e executivo-chefe da Yara, Jorgen Ole Haslestad. A companhia norueguesa planeja financiar parte da aquisição por meio de uma oferta de ações de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões, que requer aprovação dos acionistas do grupo. A compra da Terra também precisa do aval de seus acionistas e de autoridades reguladoras. As informações são da Dow Jones.

25983 - paulo_prof - 19/Jan/2010 15:53
citação: mlopes_mlProfessor, e quanto a Yara (ILMD4)?
Baixa liquidez e péssimo resultado do 4T08. Mas parece-me que começa a se recuperar e, assim sendo, melhorará seus múltiplos.
Ao mesmo tempo possui participação grande na Fosfértil (7,16% das ON e 8,77% das PN), que vem tendo boa valorização.
O Sr. a considera boa opção na atualidade ????
Obrigado.
Como não li nenhum relatório, não sei o que ocasiona as grandes oscilações em outras receitas/despesas operacionais. No 4T08, R$ 10 milhões positivos; no 1T09 R$ 1 milhão negativo; no 2T09 R$ 38 milhões negativos; no 3T09 R$ 8,7 milhões positivos. Não tenho a mínima idéia de como anda o market share da Yara (sabemos que a FHER ganhou muito). Para um trimestre de pequena valorização cambial, acho que o resultado financeiro será negativo (a empresa não tem dívidas bancárias, mas tem dívidas de quase R$ 650 milhões com pessoas ligadas, a maior parte das quais de curto prazo. Um resultado financeiro negativo, e um lucro bruto modesto resultarão num resultado líquido quase no zero-a-zero, a menos que haja um outro resultado operacional de monta e/ou provisão negativa de IR e contribuições, tendo em vista os prejuízos recentes. Ao contrário de FHER, acho que ILMD levará mais tempo para sair do buraco. 

1695 - paulorizzi - 17/Fev/2009 01:03
citação: SEVZFSaiu o resultado da Yara Fertilizantes e foi uma lástima.
"Nos 9M08, tinha lucrado R$ 87 milhões."
O resultado do 4° tri foi absurdamente negativo e a empresa fechou o ano com
prejuízo de R$ 357 milhões!
"Será que o prejuízo do 4° tri, que certamente virá para FHER3, já está precificado nas cotações?"
Não creio que estivesse no caso da Yara.
"Olho vivo, pessoal, porque pode vir chumbo do grosso."
... diretamente do Relatório da Yara
Resultados
"No ano de 2008 o resultado da empresa foi negativo em 357 milhões de reais. O prejuízo gerado no ano teve origem na queda dos preços das matérias-primas que se encontravam nos estoques. Normalmente 40% das vendas do ano acontecem nos meses de setembro a novembro. Para atender esse maior volume, as compras são feitas em média 2 meses antes devido ao produto levar aproximadamente esse tempo para ser embarcado no país de origem, ser transportado e desembaraçado no Brasil. Em 2008, grande parte das compras feitas para atender o volume na temporada alta foram negociadas em julho e agosto quando os preços das matérias-primas estavam em patamares muito elevados, por não ter a possibilidade de postergar a compra. Depois de negociadas essas compras, os efeitos da crise financeira mundial geraram dois efeitos: a queda da demanda por fertilizantes no Brasil e a queda dos preços dos produtos comercializados pela empresa. Em relação à queda da demanda, o menor volume fez com que a margem total tenha redução em comparação com o ano anterior. Ao mesmo tempo a redução no volume vendido resultou em estoques maiores numa época em que os preços dos fertilizantes no mercado internacional encontravam-se em forte queda. Como exemplo, o fertilizante nitrogenado Uréia teve redução no seu preço de venda no mercado internacional de 900 USD/t FOB para menos de 300 USD/t. Os fertilizantes fosfatados MAP e DAP tiveram queda de proporções similares, sendo cotado em dezembro a valores próximos de 400 USD/t, significativamente menor que o preço de 1.200 USD/t do qual era vendido em agosto. No total as perdas originadas nos estoques somaram aproximadamente 650 milhões de reais, equivalentes a aproximadamente 50% do valor de compra do estoque antes do início da crise financeira. As perdas sobre o estoque são reconhecidas contabilmente através de duas contas: variação cambial e custo das mercadorias vendidas. Devido ao preço dos fertilizantes depender do mercado internacional, a empresa inclui o valor dos estoques como um ativo em dólares, na avaliação e controle da exposição cambial. Este elemento é o principal dentro do grupo de ativos expostos à variação cambial. Por outro lado a empresa tem dívidas em moeda estrangeira para financiar o capital de giro. A diferença entre os ativos e passivos em dólares é ajustada através da compra ou venda de derivativos, para reduzir o risco da variação cambial (vide nota explicativa nº 13). Em caso de variações da taxa de câmbio, a variação cambial sobre a dívida é lançada no balanço financeiro, enquanto que a variação cambial no estoque é realizada através de uma maior ou menor margem. Num cenário de preços internacionais estáveis em dólares, o incremento da taxa de câmbio acontecida no Brasil, deveria ter gerado, além de fortes perdas por variação cambial sobre a dívida, ganhos de similares proporções sobre o valor dos estoques. Porém, devido à queda nos preços internacionais, a Yara não só não conseguiu recuperar o valor da variação cambial através de uma margem maior, como também teve que fazer um ajuste no valor do estoque para seu valor de realização de mercado da ordem de 218 milhões de reais."
13. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
"As operações da Companhia estão expostas a riscos de mercado, comuns aos mercados de commodities agrícolas, tais como: variações nas taxas de câmbio, risco de créditos, taxas de juros, preços na compra de matérias-primas para a produção de fertilizantes cuja base é internacional, bem como questões climáticas."
a) Riscos de taxas de câmbio e juros:
"O risco de variação cambial sobre os empréstimos, financiamentos e, contas a receber em moedas estrangeiras é protegido por instrumentos financeiros derivativos, tais como contratos de troca de moeda - “swap” (Dólar para CDI) e contratos a termo de moedas - “forward”. Os valores nominais destes contratos não são registrados nas demonstrações contábeis. Os resultados das operações de balcão no mercado futuro de moeda, realizados e não liquidados financeiramente, em 31 de dezembro de 2008, estão registrados nas demonstrações contábeis, na rubrica “Instrumentos Financeiros”. Em relação ao risco sobre variações da taxa de juros, a empresa não toma atualmente nenhum tipo de derivativos."
b) Riscos de créditos:
"A Companhia está potencialmente sujeita aos riscos de créditos relacionados com as contas a receber, que é minimizado com a pulverização da carteira, e com a aplicação de políticas de créditos bem definidas, as quais são revisadas e ajustadas periodicamente."
c) Riscos de preços na compra das matérias-primas que são utilizadas na fabricação de fertilizantes e preço de compra de produtos que serão revendidos:

"No Brasil, o setor de fertilizantes é tomador de preços no mercado internacional, e não tem influência significativa na formação desse preço. Estes preços podem apresentar certa volatilidade e afetar a margem bruta da empresa. A política atual da Companhia é não contratar derivativos para reduzir este tipo de risco." 

1688 - SEVZF - 16/Fev/2009 21:05
Saiu o resultado da Yara Fertilizantes e foi uma lástima.
"Nos 9M08, tinha lucrado R$ 87 milhões."
O resultado do 4° tri foi absurdamente negativo e a empresa fechou o ano com
prejuízo de R$ 357 milhões!
"Será que o prejuízo do 4° tri, que certamente virá para FHER3, já está precificado nas cotações?"
Não creio que estivesse no caso da Yara.
"Olho vivo, pessoal, porque pode vir chumbo do grosso."

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